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FUNCIONALIDADE DA DIDÁTICA APLICADA X I

  • - Adelcio Machado dos Santos

Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP), Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).

A avaliação, portanto, pressupõe a realização de uma adequada instrução com o fim de obter resultados positivos, sendo que ela não pode substituir o ensino e a impotência da escola em alcançar seus fins educativos. Além disso, a avaliação também não deve impedir uma pedagogia diferenciada, ativa, construtivista, aberta, cooperativa, eficiente, mas se colocar a seu serviço.

Precisa evoluir para pedagogias diferenciadas, percursos individualizados, o trabalho por situações problema e o desenvolvimento de competências (PERRENOUD, 1999).

A avaliação, segundo Perrenoud (2000), compreende uma função essencial dentro do processo de ensino e aprendizagem para gerir a progressão dos alunos, não se podendo deixar de realizar balanços periódicos sobre as aquisições dos mesmos.

Ela permite fundamentar decisões de aprovação ou de orientação necessárias a serem implementadas posteriormente, devendo também contribuir para estratégias de ensino e aprendizagem em um grau ou em um ciclo.

É fundamental que o educador faça uso da avaliação formativa, por meio da qual o mesmo confirma e aprimora as funções através da observação contínua, além de atualizar e completar uma representação das aquisições do aluno. De acordo com Perrenoud (2000, p.51):

 

A avaliação formativa situa-se em uma perspectiva pragmática, não tem nenhum motivo para ser padronizada, nem notificada aos pais ou à administração. Inscreve-se na relação diária entre o professor e seus alunos, e seu objetivo é auxiliar cada um a aprender, não a prestar contas a terceiros. O professor tem interesse em tornar a amplitude do trabalho de observação e de interpretação proporcional, à situação singular do aluno, em uma lógica de resolução de problemas.

 

Por conseguinte, a avaliação não deve se constituir num simples julgamento momentâneo do aluno nem ser padronizada para todos eles. Ela necessita considerar a convivência e os momentos de aprendizagem diários, ajudando os alunos a superar suas dificuldades no processo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

 

CABEZAS, Juan A. Implicações educativas da criatividade. In: Jornada de Pedagogia Criatividade e Implicações Educativas, 6., 1991. Anais... Guarda: 1991.

 

DIAS SOBRINHO, José; RISTOFF, Dilvo I. Avaliação democrática: para uma universidade cidadã. Florianópolis: Insular, 2002.

 

______.; ______. Avaliação e compromisso público: a educação superior em debate. Florianópolis: Insular, 2003.

 

FERREIRA, Manuela Sanches; SANTOS, Milice Ribeiro dos. Aprender a ensinar e ensinar a aprender. Porto Alegre: Afrontamento, 1994. (Coleção Polígono).

 

KARLING, Argemiro Aluísio. A didática necessária. São Paulo: IBRASA, 1991.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.

 

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

 

MATTOS, Luiz Alves de. Sumário de didática geral. 10. ed. Rio de Janeiro: Aurora, 1971.

 

NÉRICI, Imídeo G. Didática geral dinâmica. 11 ed. São Paulo: Atlas, 1992.

 

PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

 

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

 

PILETTI, Claudino. Didática geral. 11. ed. São Paulo: Ática, 1990.

 

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. v. 1.

 

 

 

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