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É BOM SABER...

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A SAPICÊNCIA DE CEDER

Porque será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos ou erramos??

O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.

Porque tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela. Que dói, dói. Ah! Isso não podemos negar! Dói no orgulho, principalmente. E quando mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.

Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso. Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.

Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.

Então, numa discussão, numa briga pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado?". É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. Nosso "eu" nos cega. Nosso ciúme, nosso orgulho. Não vemos o outro lado e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injustos com o outro e conosco mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.

E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem tantas desavenças, guerras, separações. Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.

E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão? VIDA É PARTILHA.

E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem tolerância, sem amor no coração.

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.

Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nos mesmos? Precisamos refletir...

Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar. Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, a viver sobre tudo e sobretudo.

Nunca duvide do seu poder de sobrevivência! Se você duvida, cai.

Aprendamos com o apóstolo Pedro que, quando acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo. Então: afundar, ou andar sobre as águas??

Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar a sua jornada.

 

Reflexão de autoria de Letícia Thompson

Boa semana

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