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É BOM SABER...

  • - Centro Espirita Amor e Caridade

ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Enquanto uns vivem presos ao passado, lamentando seus equívocos e erros, enleados nas teias do arrependimento e do remorso; outros vivem a ansiedade e agonia do futuro, sempre preocupados com o amanhã, esquecendo-se que o amanhã depende do hoje, e vão "levando a vida" desta forma: esperam um bom futuro, mas pouco fazem hoje, para o mérito do amanhã.

E a maioria vivencia um materialismo exacerbado, que gera cada vez mais esforço e trabalho para garantir um consumismo desenfreado, culminando na insatisfação, na revolta e no desespero de muitas vezes não poder acompanhar o avanço tecnológico hodierno.

Percebe-se uma avalanche de corrupção em todos os sentidos e em todos os âmbitos, aliás, engana-se quem pensa que a corrupção está instalada apenas no poder público ou na classe política. Estamos constantemente envoltos em pequenas e grandes corrupções.

O mais preocupante ainda é o comprometimento assumido por muitos para manter-se economicamente estável, para poder manter-se em evidência na mídia. São muitas digladiações, difamações, calúnias, injúrias e injustiças decorrentes de pessoas que sequer cogitam a hipótese de haver continuidade da vida além desta, ou simplesmente inconsequentes e desdenhosos com a lei moral de Causa em Efeito, ou de Ação e Reação.

Vivem como se nunca fossem morrer (desencarnar), como se não fossem responsáveis pela colheita de seu plantio imaturo de hoje. As coisas estão acontecendo de uma forma muito rápida e já são muitas as evidências de que a corrupção e a maldade não compensam e não são eternas. Temos visto muito "peixe grande" respondendo por seus atos nebulosos.

Jesus, há mais de dois mil anos nos advertia: "meu reino não é deste mundo", "quem com ferro fere, com ferro será ferido", "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", "Se perdoardes apenas os que vos amam, que mérito tereis nisso? Não fazem assim também os publicanos e os fariseus"?

Simplesmente negligenciamos as admoestações do Mestre, vivendo apenas de aparências, alimentando-nos de vinganças e ódios desmedidos. Qualquer palavra, qualquer olhar, qualquer coisa é motivo de desavenças, vinganças e maldades.

E se formos chamados de volta ao plano espiritual hoje, ou amanhã? Estamos preparados para esta viagem de retorno? Como está nosso coração, nosso espírito, nossa consciência?

Estamos nos preocupando em demasia com o lado material, negligenciando o lado espiritual. Precisamos viver cada dia como se fosse o último da presente encarnação, tentando cumprir com nossos compromissos, dos menores aos maiores, sabemos o que é certo e o que é errado, inobstante vermos que a grande maioria finge que não sabe e a iniquidade se espalha a mancheias, não importa. Cada um de nós é responsável por si. "A cada um segundo suas obras", é a recomendação do Cristo.

Por essa razão necessitamos nos preparar cotidianamente, semeando o bem, auxiliando os necessitados e perdoando aos ofensores, afinal não sabemos quando seremos chamados a prestar contas dos nossos atos. Pode ser que amanhã seja tarde demais... O que contará muito na nossa prestação de contas é o nosso esforço, nossa dedicação e preparação sem perda de tempo.

Já escrevemos demais, vamos trazer um exemplo de preparação, para melhor compreensão:

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ENQUANTO OS VENTOS SOPRAM

Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria das pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Temiam as horrorosas tempestades que varriam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas.

Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro. - Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.

- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram, respondeu o pequeno homem. Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.

Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou:

- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!

O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:

- Não senhor. Eu lhe falei: eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois. Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.

O que se quer dizer com esta história, é que quando se está preparado - espiritualmente, mentalmente e fisicamente - não se tem nada a temer.

E daí? Estamos preparados para dormir enquanto os ventos sopram??

Boa Semana                  HPaim

Dúvidas ou sugestões, converse conosco: hpaim@outlook.com.br   

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