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Zortéa foi sede de reunião da AMPLASC

AMPLASC ? Associação dos Municípios do Planalto Sul Catarinense

      O prefeito de Campos Novos e presidente da AMPLASC ? Associação dos Municípios do Planalto Sul Catarinense - Nelson Cruz, convocou e realizou a reunião no município de Zortéa, dia 18 de março, sexta-feira.

       A reunião foi uma perfeita parceria entre Amplasc e Secretaria Regional de Desenvolvimento de Campos Novos, envolvendo o Conselho de Desenvolvimento Econômico juntamente com seus conselheiros, os prefeitos e presidentes das câmaras municipais. Foram decididos vários projetos encaminhados a Secretaria de Desenvolvimento Regional, seja ele na área da bacia leiteira, da informática, do saneamento básico, na agricultura, os quais atendem os municípios da região.

      Na reunião também prestaram contas da Amplasc e as ações desenvolvidas, tiveram conhecimento das Administrações de cada Município, levantamento do plano plurianual no tocante às audiências públicas, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a participação dos 47 municípios com aplicações em projetos de interesse de cada comunidade. Para a elaboração de projetos a nível nacional foi apresentado o ex-candidato a deputado federal: Chico Volpato, de Joaçaba, que está à disposição dos municípios para tanto. 

        Quanto a grande estiagem, Cruz em nome da Amplasc e representando outros órgãos (cooperativas, sindicatos, produtores rurais, Epagri, Cidasc, Escritório de Planejamento), elaboraram e entregaram um projeto em Campos Novos para o Governo do Estado, num acontecimento de Dia de Campo ? Coopercampos, sendo que tal documento foi reproduzido pela Secretaria de Agricultura do Estado e entregue aos Ministérios de Articulação Nacional e da Reforma Agrária ? ministros Ciro Gomes e Rossetto, aonde consta às reivindicações da região (crédito de emergência, protelação das dívidas, recursos para a construção de açudes, cisternas, poços artesiano, aquisição de animais para movimentar a bacia leiteira), para que o agricultor não precise sempre ficar dependendo do Governo no caso de estiagem e que possa diversificar sua propriedade, mantendo realmente o agricultor na área rural.

        Conforme Cruz, o seu município (Campos Novos) terá uma quebra muito grande no setor agropecuário em virtude da estiagem (seca), imaginam em torno de R$ 70 milhões em perdas na agricultura, no considerado celeiro Catarinense; uma estimativa de 62% de perda no cultivo feijão; 60% no milho e 47% até o presente momento na soja. Isto representa R$ 70 milhões a menos em investimentos para o Município de Campos Novos, o que vai acarretar em alguns compromissos não honrados pelos empresários rurais, o comércio enfraquece, a própria Prefeitura terá menos arrecadação. O momento é delicado, pois são dois anos consecutivos de seca, sendo que o produtor tem a renegociação feita no ano passado e mais a do corrente ano, o que deixa a preocupação e procurando alternativa diante do problema para achar uma solução, quem sabe implantar uma agroindústria como forma de alternativa na avicultura, suinocultura (frigorífico) objetivando suportar as crises.

        Campos Novos produz a matéria prima, porém, deixam de agregar valores e acaba repassando o valor primário, o que fica uma margem pequena de resultado para o Município. Irão criar incentivos para as empresas que vierem investir em Campos Novos, conseqüentemente a matéria prima seja transformada e possa agregar valores possibilitando que os agricultores deixam de depender somente da matéria-prima, só do produto primário e exclusivamente da agricultura, e tenha sim, outro segmento que venha a dar sustentabilidade ao Município e Região.        

       

     

          

         

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