logo RCN

Valduga avalia a política econômica brasileira

Política econômica brasileira

O candidato a deputado estadual Cesar Valduga (PCdoB) avalia a política econômica brasileira e comenta as notícias sobre o tema. O candidato lembra que as notícias sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no último ano e o resultado negativo apresentado no último trimestre têm gerado críticas à política econômica do governo federal. Entretanto, fala Valduga, algumas destas críticas não abordam os reais motivos do pouco investimento público federal. “Em tempos de campanha eleitoral estas críticas são amplificadas, porém permanecem maliciosamente desfocadas de temas como orçamento e pagamento de juros e amortizações”, destaca o candidato.

            Bancário há 32 anos e diretor sindical licenciado, Valduga explica que uma visão correta da saúde fiscal das finanças públicas é dada pela relação entre receitas e despesas do setor público. Nas despesas devem constar o custeio, o investimento e os juros da dívida pública. “A visão monetarista em que se baseiam as críticas à política do governo federal ignora os juros, responsáveis pela remuneração de nosso sistema financeiro dependente, o qual patrocina as vozes de políticos opositores”, avalia ele.

            O candidato compreende que a política orçamentária adotada no país privilegia a obtenção dos chamados superávits primários, que é a diferença entre receitas e despesas, retirando-se deste cálculo o gasto com juros. Nos últimos anos, esta política absorveu entre 40% a 44% do Orçamento Geral da União com o pagamento dos juros e amortizações da dívida interna nos, recorda Valduga. Por isso, já foi alvo de tentativasde modificação pelo próprio governo federal.

            De acordo com o candidato, para um rompimento com esta lógica seria necessário apoio social de vários setores da sociedade, “pois contra este rompimento, se agigantam os interesses do capitalismo rentista e financista”, diz.

            Valduga encerra enfatizando que “neste momento eleitoral, os principais candidatos opositores, pesadamente financiados pelos que não querem que nada mude, somam-se às vozes da banca rentista. Pedem menos gastos públicos e menor presença do Estado em um país já carente da presença deste”. Para o candidato, é falso dizer que reformas liberalizantes defendidas levarão a umgrande investimento privado em infraestrutura e custearão o desenvolvimento do país. “Isso seria inédito na história de um país que se desenvolveu apenas pela força do capital público. Portanto, só pode ser falso”, conclui.

Equipe Cesar Valduga

 

           

 

 

Anterior

Reforma e melhorias para Escola de Catanduvas

PIB fraco deve virar debate em campanha Próximo

PIB fraco deve virar debate em campanha

Deixe seu comentário