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Prefeito de Capinzal esclarece a situação das obras herdadas e não concluídas

Prefeito de Capinzal esclarece a situação das obras herdadas e não concluídas (ginásios de esportes, centro multiuso), pavimentação asfáltica rural, revitalização do asfalto na área central da cidade e auditoria que resulta em pedido de informação pela bancada do PMDB

 


 
A Reportagem de O TEMPO – um jornal de fato entrevistou o prefeito de Capinzal, Andevir Isganzella (PT), na segunda-feira, 30 de Março, tendo como objetivo informar os capinzalenses quanto a pavimentação asfáltica do perímetro urbano e também do asfalto rural na interligação da SC-150 / Distrito de Alto Alegre / localidades de Lindemberg e Capitel Santo Antonio; ginásios de esportes e centro multiuso (obras herdadas); ainda auditoria feita na prefeitura nos últimos três mandatos. ISGANZELLA: A pretensão do Governo municipal quanto a pavimentação asfáltica rural no trajeto da SC-150, distrito de Alto Alegre, localidades de Lindemberg e Capitel Santo Antonio, desde o início do mandato da gestão Administrativa 2012 / 2016 está focada a atenção e reivindicação ao Governo do Estado. Segundo Isganzella, mobilizaram as comunidades, antes mesmo de assumir o cargo eletivo entregou uma carta para o Governador, quando esteve no município de Ouro, novamente reforçaram o pedido em Janeiro de 2014, desta vez em Capinzal, inclusive, manifestando todas as reivindicações. Na cidade de concórdia, quando da Audiência Pública, na escolha das três prioridades da AMMOC, conseguiram que fosse colocada no Plano de Meta Orçamentárias, ainda pressionaram os deputados estaduais para que aprovassem e isto tudo aconteceu. “Mandamos novamente essa reivindicação para a AMMOC para que nos ajude, também a todos os deputados estaduais e presidente da Alesc, para o Governo dizendo que aprovado e legal está, orçamento tem, basta agora o querer e a vontade do Governador”, informa Isganzella. Prossegue o Prefeito comunicando que na festa do Município, em Fevereiro, convidaram os deputados e foi uma das reivindicações a mencionada pavimentação asfáltica, porém, periodicamente estão insistindo, na tentativa de convencer o Governador de que essa obra é importante, sendo uma reivindicação da sociedade há 20 anos, estando na ora do mesmo se sensibilizar e de fato sair do papel e sacramentar essa benfeitoria.
A Prefeitura não tem o projeto da elaboração do asfaltamento, e sim, deve estar na AMMOC ou na SDR, mas na medida que o Governador der uma sinalização, de imediato irão fazer, pois nem tem como agora gastar um dinheiro enorme novamente e não ser executado outra vez. Quanto ao projeto, tem falhas técnicas e deve ser corrigidas segundo os engenheiros tanto da AMMOC quando da SDR.
No distrito de Alto Alegre a Prefeitura solucionou o problema da precariedade asfáltica, sendo feita a revitalização, o que envergonhava o distrito e também Capinzal em si pela situação das vias públicas. Foi dada dignidade ao Distrito, porém, hoje o problema é na localidade de Lindenberg, sendo necessário fazer um recapeamento, apesar do sonho é pavimentar da SC-150, Alto Alegre até as duas localidades. Enquanto isto não acontecer, é necessário restaurar o asfalto em Lindemberg que se encontra precário.     
O TEMPO – um jornal de fato: O que teria a esclarecer sobre os ginásios de esportes do distrito de Alto Alegre, loteamento Parizzotto e centro multiuso do loteamento Santa Maria? ISGANZELLA: Temos preocupação com essas obras, pois não fomos nós que começamos, mas temos que dar uma conclusão, um encaminhamento para elas. “Eu estive em Brasília buscando recursos da União, mas o Governo tem programas que cobra cadastro, e não tem nenhum que possa ser liberada verba para esse tipo de construção iniciada com recursos próprios e sendo obras inacabadas. A única maneira seria emenda parlamentar, mas isto deve ser no valor da obra e o valor mínimo de uma dessas obras inacabadas, seja da rodoviária, ginásios de esportes de Alto Alegre, Parizzotto e centro multiuso do Santa Maria, todas elas, individualmente passam de 500 a 600 mil reais, portanto, nenhum deputado dê uma emenda para tanto. Então, não tem como concluir com recursos federais, mas estamos buscando uma solução, sendo uma obra que o povo não tem interesse, numa grande reprovação, quase 100%, a construção que era para ser a nova rodoviária. Reformamos a rodoviária anexa à Praça Pedro Lelis da Rocha, a qual ficou bonita, tendo novos banheiros, então, por uns dez anos acreditamos não precisar construir na cidade alta e permanecer na cidade baixa. No futuro, provavelmente sim, se a cidade crescer e tiver mais linhas e destinos, pois de momento são apenas a Reunidas e a Manfredi, até porque estes ônibus não atrapalham o movimento no centro da cidade, sendo o argumento que se utilizou para se construir lá em cima”, esclareceu o Prefeito.
É preciso dar um andamento a essas obras inacabadas, então se a Câmara de Vereadores aprovar a venda do prédio da rodoviária não concluída, com tais recursos pretende terminar a construção do centro multiuso do Santa Maria, e sobrando algum dinheiro será destinado ao piso do ginásio de esportes ginásio de esportes do Alto Alegre para que os alunos e a comunidade possa usufruir, desde que tenha piso, cobertura e iluminação possibilita praticar atividades esportivas. O reboco e outros detalhes pode esperar para depois. Quanto ao ginásio de esportes do Parizzotto, foi recebida da AMMOC a planilha de custo para fazer a quadra, o que será com recursos próprios, através do salário educação. Será feita a quadra, dois banheiros e a iluminação para que a comunidade escolar, que hoje não tem uma quadra e nenhum um espaço adequado para atividades físicas, possam ter no mínimo isto que está garantido para 2015, dependendo da venda do que seria a nova rodoviária. “Nós vamos dar o encaminhamento, porém, concluir o ginásio do Parizzotto, é impraticado no meu mandato, a menos que mude a história aumentando a arrecadação, sendo um investimento muito alto, quase um absurdo custar quase quatro milhões, quando um milhão e meio podia construir um bom a exemplo o da Serp BRF”, assim o prefeito mostra a intenção quando ao caso.
A respeito da Câmara de Vereadores devolver o dinheiro economizado ou não gastado para a Prefeitura, o Prefeito acha isto uma má intenção política por trás desse modo de agir. “Eu fui presidente da Câmara e usávamos só o dinheiro suficiente para as despesas e consegui devolver a sobra no final do exercício. A Câmara tem o direito de pegar este percentual, mas é preciso usar do bom senso, ela sabe que prejudica uma Administração, por não precisar desses recursos, então se pega toda essa importância para depois fazer proveito político disto. Dizer que a Câmara economizou, que a Câmara topou e vai ajudar o Prefeito fazer uma obra, mas não é nada disso. O que ela está fazendo é tirando dinheiro que poderia deixar para a Administração, por não precisar de todos estes recursos, e para que a Prefeitura pudesse ter uma tranquilidade maior para governar. Como dinheiro excedente vai para a Câmara considera-se uma poupança para pagar os funcionários no final do ano, como aconteceu no passado. A indicação foi feita para o Santa Maria, sendo uma coisa que diria assim, de bastante proveito político, pois todos os vereadores sabiam que tínhamos como poupança para pagar os funcionários. Lá no final do ano foi jogado como se fosse uma economia da Câmara e que estavam destinando para fazer a obra do Santa Maria. Isso é só um jogo político jogar a população ou loteamento contra a Administração”, assim vê Isganzella a questão por parte de um e outro no Poder Legislativo. Segundo Isganzella conhece os moradores do Santa Maria, sendo pessoas do bem e que trabalham para a comunidade, no entanto, infelizmente, os vereadores sabiam no que seria destinado o dinheiro, para pagar os funcionários no final de ano, então fizeram uma médica política, sendo que isto foi esclarecido na Audiência Pública, pois quem teve o bom senso: entendeu.
O TEMPO – um jornal de fato: Quando inicia a recuperado da pavimentação asfáltica e passeios públicos nas ruas por onde foram realizadas as obras de instalação da rede coletora do saneamento básico? ISGAZENLLA: É fundamental importância o saneamento básico, considerado qualidade de vida, consequentemente acabou estragando as ruas da área central da cidade. Capinzal foi beneficiado com recursos do Fundo de Participação dos Municípios (Fundam), com Governador, Deputados e contrapartida da Prefeitura, então foi feito um projeto de revitalização dessas ruas atingidas pela implantação do sistema, inclusive, o acesso também a Escola Viver e Conhecer será contemplado, o qual é de calçamento onde vem se soltando paralelepípedos, sendo de difícil trânsito. Foi feita a licitação, a qual ocorreu no ano passado, a qual a empresa vencedora não pagou o depósito calção (a garantia que precisa, o que é lei de licitação), então foram obrigados a cancelar o contrato, posterior a isto, foi chamada a segunda colocada, por sua vez aceitou pelo seu preço e não no valor da vencedora (desclassificada), num valor de R$ 90 mil a mais. A Lei vigente também não permitiu optar pela segunda colocada, apesar que a primeira foi desclassificada e a segunda deveria ter aceito o preço da vencedora. Por bem tiveram de rescindir a licitação, então cancelaram para fazer outra, que ocorreu no mês de março. Em virtude do aumento dos derivados do petróleo, os preços ficaram defasados, sendo os dados da AMMOC em torno de R$ 345 mil. Agora terão de abrir nova licitação, só que terão de suprimir algumas ruas, mas será pego emenda parlamentar de Pedro Uczai a complementar essas vias públicas embora o dinheiro não chega para complementar todas as ruas e mais o acesso ao Viver e Conhecer. “Vamos suprimir algumas ruas, para isto estamos vendo os recurso do Fundam, para tanto, acertando com o Governo do Estado, e vamos pegar uma emenda parlamentar de R$ 250 mil, visando fazer a revitalização das ruas e padronização dos passeios públicos concluídos. É uma lamentável que surgiram os problemas: a empresa que não cumpriu com a sua obrigação, descumprindo critério da licitação, depois o aumento exagerado dos derivados do petróleo fazendo que nenhuma empresa se interessasse pegar essa obra que para nós é de muita importância. Estamos preocupados, pois estamos trabalhando muito, mas esses dois elementos são alheios a nossa vontade. Ficamos muito chateados com a empresa, tanto que penalizamos ela, que por um ano não pode participar mais de licitações no Município”, esclareceu Isganzella.
Muitos diziam que seria feito um remendo da pavimentação asfáltica, mas o Prefeito afirma que será uma revitalização, como se fosse um recape total, não só dos pontos que foram atingidos, sendo que as ruas ficarão novas e com passeio público padronizado.
O TEMPO – um jornal de fato: Quanto ao Pedido de Informação da Bancada do PMDB solicitando resposta sobre a contratação da empresa audita serviços contábeis e administrativos ltda, causando estranheza aos opositores 15 dias depois recebendo um Termo Aditivo prorrogando o prazo final para 31/12/2015 para conclusão dos serviços. Dará a resposta se foi ou não feita a auditoria, apontando as supostas irregularidades de administrações anteriores e da atual, já que os requeridos querem no prazo legal, caso não preste as informações e os documentos solicitados irão requerer do Assessor Jurídico da Câmara Municipal que tome as medidas cabíveis para promover ação judicial visando o cumprimento da obrigação pelo Prefeito. ISGAZENLLA: A auditoria foi feita, muito me cobravam que fosse feita no primeiro ano de governo, mas eu que não queria, principalmente que ocorresse no início do mandato. Não queremos encrenca, sim, a intenção é trabalhar, mas do outro lado veio a pressão, então se existe alguma irregularidade, o Prefeito aqui também responde passivamente. Essa auditoria não é para punir ninguém, mas para regulamentar e ver se há alguma coisa, inclusive contratamos a empresa Transparência que nos presta consultoria também, para fazer uma auditoria interna de minha Administração. Não estamos só averiguando só a Administração passada, mas também a nossa, até porque é muita lei e burocracia, mesmo o prefeito estando bem intencionado e pode aparecer algo irregular. Por isto estamos fazendo um controle bem severo nas nossas contas, isto em todos os setores, até muitas pessoas nem sabem disto, mas pedi que fosse feita uma auditoria para verificar as contas para obter melhor conhecimento, já que a pretensão é fazer um Governo honesto e honrado. A demora, no caso da Audita Serviços Contábeis e Administrativos Ltda, tendo como objetivo “Contratação de Auditor Independente para prestação de serviço técnico especializado de assessoramento e coordenação da Comissão Especial de Revisão para análise de processos de licitação, contratos, convênios, prestações de contas, processos de pagamento e de controle interno”, segundo o Prefeito, deve-se a poucos funcionários e tem muita demanda que chega da Câmara de Vereadores, fazendo com que não tenha pessoal disponível fornecer o material necessário para os responsáveis por essa auditoria. Foi essa a reclamação que eles me fizeram, devido a demora, mas ela está em fase de conclusão e eu não conheço o resultado ainda, não me passaram o relatório e assim que tivermos conhecimento aí será feito os encaminhamentos devidos conforme por relatórios.   
         

 

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