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Política

Solidariedade de Capinzal se reúne para receber novos filiados, formaliza a criação do Diretório Provisório em Joaçaba e trata de demais assuntos de interesse do Partido


 

O Partido do Solidariedade, sigla SD, número 77, realizou reunião na sexta-feira, 17 de Abril, às 19h, na Cabana Dois Pinheiro, na Serp de Capinzal, sendo os trabalhos conduzidos por Ludovino Soccol. A reunião serviu para tratar de assuntos de interesse partidário e receber novas filiações.
Soccol em nome do SD de Capinzal agradeceu as presenças do presidente estadual do Solidariedade, Miguel Padilha e do terceiro suplente de deputado federal de Santa Catarina, Osvaldo Mafra, ainda enalteceu os representantes de O TEMPO – um jornal de fato (irmãos Azevedo: Enio – diretor geral e Aldo – jornalista), da rádio Capinzal e Jornal A Semana – repórter e comunicador Marlo Matielo.
Conforme Padilha, o SD está em fase de organização em nível de Santa Catarina, por ser partido novo, consequentemente, busca um tempo de televisão, o que é uma grande luta; fazendo filiações, criando as comissões provisórias e em muitos municípios implantando os diretórios; também em busca de candidaturas para o próximo ano, na questão de vereança, prefeitos, vice-prefeitos e muito mais. “Considero um grande trabalho para a Comissão Estadual, sendo para isto que estamos hoje em Capinzal, no sentido de reunir o povo, por ser um dos municípios que estamos trabalhado bastante, contando com excelente apoio do Soccol e do pessoal que trabalha aqui na BRF. Com isto, Capinzal está um passo à frente até que muitos municípios na questão de organização e ficamos satisfeitos ao ver essas pessoas vestindo a camisa”, assim Padilha define os capinzalenses que aderem o Solidariedade.
Padilha e muitos outros fundaram o Partido com de 650 mil assinaturas, as quais aceitaram essa nova ideia e novos rumos para o Brasil, até porque tem partido que se dizia defender o trabalhador, mas quando chegou ao poder não está sendo bem assim: deixando algumas coisas a desejar. “Nós estamos buscando a representação dos trabalhadores, sendo prova dada em Brasília que atinge a classe trabalhadora, então nosso Partido entra com bastante emendas para segurar os direitos adquiridos ao longo do tempo. Isto mostra que o Partido está no caminho certo, pois os deputados federais que nós temos vem trabalhando muito na questão da defesa do trabalhador”, assim define o SD em nível de país.
Quanto a reforma Tributária e Política, se acredita que alguma dessas saia ou não do papel, Padilha tem a seguinte opinião: Acredita que a Reforma Tributária saia até mais fácil, isto porque o empresariado precisa também, porém, os deputados ligados a questão empresarial, eles são em maior número desta vez, os quais passaram a defender a área econômica. Quanto a Reforma Política, ela deve ser tanto costurada, e bem no final, é capaz de dar em nada. “Queremos a Reforma Política, a qual é muito necessária quanto ao financiamento de campanha, porém, tem de ser bastante negociada, porque o empresariado não vai deixar de ajudar os seus políticos, também não adianta proibir, mas deve ter entendimento em Brasília para que isto aconteça”, desta forma observa Padilha.
O Solidariedade nasceu no berço dos trabalhadores, mas não é um partido fechado só para a área trabalhista. “Somos do pensamento que trabalhador todos os brasileiros são, tendo a área econômica e laboral. Nosso partido nasceu mais na área laboral, mas está aberto para a sociedade desde que se tenha uma afinidade com as nossas ideias, do que nós defendemos para poder entrar no partido”, desta maneira explica e esclarece o presidente estadual do SD.
Mais investimento econômico nas indústrias; mais geração de emprego e ser levado em conta os direitos dos trabalhadores, isto é o que o Solidariedade defende como prioridade: é a sua maior bandeira política.                
Segundo Mafra, o Solidariedade é um partido na construção de uma sociedade melhor, demonstrando satisfação de Capinzal estar com o partido instituído, tendo uma boa diretoria que busca instalar o SD na região, sendo realidade nos municípios de Ouro, Lacerdópolis e em breve em outros. No Estado o Solidariedade está presente em 40 municípios, com a pretensão de atingir de 110 a 120 Diretórios implantados, para que o povo tenha aquilo que realmente está precisando: representatividade política para a população e não aos políticos.
Em Capinzal e região Mafra informa que teve mais de mil votos, então acha que deve respeitar e tem uma responsabilidade muito grande com os trabalhadores (as) dessa abrangência, enfim, dessas comunidades. “Nós elegemos uma bancada de cinco deputados da Coligação em que concorri, então venho levando as demandas aos parlamentares eleitos. “Hoje, sexta-feira, 17, estive em Florianópolis com Esperidião Amin, na cidade de Itajaí, para ouvir dele sobre algumas demandas trabalhistas, sendo as Medidas Provisórias 664 e 665, pois a Presidente editou no final de 2014, tirando direitos dos trabalhadores, então pedi posicionamento a favor da classe trabalhadora, não dando para aceitar, infelizmente, o Governo disse que não iria tirar direitos adquiridos e agora faz ao contrário”, diz Mafra sobre a sua luta no contexto da política. Prossegue ele, Santa Catarina é um Estado com dimensões geográficas pequenas, mas tem um potencial enorme, então é preciso de incentivos para a indústria, principalmente para a agroindústria por ter menos estimulo do Governo Federal, até porque precisa gerar trabalho nas regiões e melhorar a qualidade de emprego com salários dignos.
São três situações que vem incomodando os trabalhadores no Brasil, sendo a Medida Provisória 664 (antes precisava trabalhar seis meses e passou para um ano e seis meses para conseguir o seguro desemprego), o que é um equívoco se levar em conta em nível de país a média ser de um ano ou 14 meses de trabalho, então a maioria esmagadora não vai obter o seguro desemprego. Também quando ao pescador que não consegue pescar em determinado período, teria o seguro desemprego, mas, fica sem o mesmo. Da mesma forma o auxílio doença, vai remunerar menos o trabalhador. Quanto ao seguro de morte, a viúva ficava com a pensão, agora se reduz para 50%. “É uma série de coisas que se conquistou ao longo do tempo e que agora está se perdendo. Para Mafra, o pior de tudo é a 4.330, é um Projeto de Lei que tira praticamente todos os direitos dos trabalhadores, pois as empresas mães podem terceirizar os serviços, o que vai precarizar o trabalho, algo que preocupa o Solidariedade que fez quatro emendas no PL para tentar colocar alguma regra (salvar essa Lei), até porque no sistema que ela foi aprovada infelizmente se acaba com o direito dos trabalhadores no momento de terceirizar. A representatividade dos trabalhadores no Congresso Nacional, na legislatura anterior tinha 83 deputados, hoje são apenas 41, então quando vai para uma votação dessa os empresários ganham esmagadoramente. “Com tais emendas estamos conseguindo dificultar a terceirização e não deixar os trabalhadores à deriva (sem rumo).
Para terceirizar com estes projetos de emendas que o Solidariedade botou, a empresa mãe tem de ser solidária, caso as verbas sejam rescisórias ou a mesma não pagar os salários, a que contratar deverá assumir a obrigação. Tem um fundo de 4% que deve ficar no contrato que permanece todo final de ano, sendo, caso a empresa deixar de cumprir alguma coisa com os trabalhadores, esse percentual é para honrar com os direitos dos funcionários. “Tem muitas ações que estamos tentando reverter no Congresso Nacional, até porque o poder patronal está muito forte, o Governo está tendencioso em acabar com os direitos dos trabalhadores, então estamos com uma luta muito grande e forte para tentar manter o que é justo, ainda temos de avançar na conquista de 40 horas semanais, acabar com o fator previdenciário”. Prossegue Mafra, dizendo que o Solidariedade tem muito serviço para 2015 e 2016 para poder reverter o quadro que se apresenta para os trabalhadores.
Quanto ao Estado de Santa Catarina, Mafra diz que o território catarinense é um referencial no Brasil, o que é muito bom. No Brasil em algumas regiões estão decrescendo, em condição de crescimento negativo, no caso de SC ainda é pouco, mas continua certo crescimento, mas vamos sofrer os efeitos do Brasil, o que é natural, por vivermos num país globalizado, não tem diferenciação de carga tributária. “O problema no Brasil é a carga tributária absurda, sendo paga pelos empresários, nós trabalhadores e uma sociedade sem retorno de perspectiva de vida. Para se ter uma ideia, a produção industrial a cada ano cai, infelizmente por conta de não poder mais concorrer com os importados e principalmente pela questão do Governo Federal ter adotado uma carga tributária elevada dentro da sociedade brasileira. Então estamos aí há uns dois a três anos de ‘vacas magras’, mas vamos tentar recuperar a economia do Brasil com uma estratégia antes que o problema fique mais sério”, assim espera Mafra.    
 

 

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