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PEC 55

Moção pede rejeição da PEC 55

O assunto em torno do Projeto de Emenda à Constituição 55/2016, que altera o ato das disposições constitucionais transitórias, para instituir novo regime fiscal, e tramita no Senado, voltou a ser tratado na tribuna da Câmara de Vereadores na sessão desta quarta-feira, 16. Os vereadores Leocir Zanella (PPS), Dejalma Lazzarotti (PT), Arlan Guliani (PT), Evandro Pegoraro (PT), Rumar Scortegagna (PT) e Vilmar Comassetto (PCdoB) elaboraram uma moção de apelo para que a PEC, que já teve a aprovação da Câmara Federal, seja rejeitada no Senado. Depois de alguns pronunciamentos, o documento foi aprovado por seis votos, mas com seis abstenções.

Evandro Pegoraro falou que a PEC mexe nos programas primários do governo federal e que os orçamentos da educação e saúde dos próximos 20 anos não vão acompanhar o crescimento do país, estimado em 2,5%. "É possível buscar alternativas em outras esferas. Pagamos os maiores juros reais, em torno de 6,8%, do mundo. Eles consomem 45% da dívida pública. O Brasil está sendo o único país do mundo a apresentar uma proposta como esta", afirmou o vereador.

Fábio Ferri (PMDB), que falou em nome da bancada, no caso, em nome também da vereadora Marilane Fiametti Stuani, foi até a tribuna adiantar sua abstenção na votação. Justificou dizendo que o país está um caos e que será preciso beber deste "amargo remédio" para que se possa ter uma reação lá na frente. "O governo do PT teve 16 anos para tomar alguma medida. Agora chegamos a uma dívida de R$ 170 bilhões e a 12 milhões de desempregados. O momento é de cortar na carne, pois precisamos de gestão neste país. A medida redireciona o Brasil e se isso não for feito, as próximas gerações poderão ter muitas dificuldades", declarou o vereador peemedebista.

Ruimar Scortegagna disse respeitar a posição de Ferri, mas que precisava justificar sua posição contrária a PEC. "Nos últimos meses não foi levado em consideração tudo o que foi feito nos últimos anos. Parece que o governo só trouxe a desgraça. Isso está sendo um grande retrocesso político/administrativo e de forma bem rápida", declarou o petista. Segundo Ruimar, há uma disputa de classes e com mecanismos de forma bem escancaradas, por meio da imprensa e da reforma da educação, por exemplo. "A força de esquerda está desmantelada, mas não vamos recuar", adiantou o vereador.

Documentário

Na última segunda-feira, 14, a Câmara de Vereadores, por meio da Comissão de Agricultura e Meio Ambiente, promoveu um encontro que tratou sobre a história e os impactos sócios ambientais causados pela Usina Hidrelétrica de Itá. A doutoranda Carmem Regina Giongo apresentou alguns dados sobre seu documentário "Atingidos Somos Nós". O encontro, que foi conduzido pelo vereador Ruimar Scortegagna, oportunizou a representantes de entidades e comunidade em geral o conhecimento sobre alguns fatos e situações que envolveram as famílias que foram indenizadas com a vinda da barragem. Segundo Ruimar, o tema é bastante pertinente e valeu pela reflexão, já que no país são 350 mil barragens (de pequeno, médio e grande porte) instaladas.

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