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Impeachment passa fácil na Câmara, avalia Peninha

  • - Dep. Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC).

Política

Para abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, são necessários 342 votos no plenário da Câmara dos Deputados, ou seja, dois terços dos 513 totais. O número é alto, mas o otimismo do catarinense Rogério Peninha Mendonça (PMDB) é ainda maior. "Tenho certeza que conseguiremos mais de 400 votos", sacramenta ele. Para o deputado, "o Brasil está vivendo sua maior crise política, econômica e institucional desde que foi instalada a República, com inflação alta, empresas fechando as portas e seguidos escândalos de corrupção".

            Nesta segunda-feira, a comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment se reuniu. O relator do colegiado, deputado Jovair Arantes (PTB/GO), apresentou o seu plano de trabalho e foram discutidos procedimentos internos do grupo. Em um prazo de 10 sessões do plenário - que devem ocorrer nas próximas duas semanas - a presidente Dilma tem que apresentar sua defesa. A partir daí, o relator tem o prazo de cinco sessões para pôr em votação seu parecer na comissão e depois levá-lo ao plenário. O colegiado, composto por 65 deputados titulares e igual número de suplentes, é presidido pelo deputado Rogério Rosso (PSD/DF), que abriu mão de liderar o seu partido na Câmara para se dedicar integralmente à comissão.

            Dos 19 parlamentares catarinenses (16 deputados e três senadores), 16 já declararam seu voto favorável ao impeachment e dois disseram que votarão contra o que chamam de "golpe". O único ainda em cima do muro é o deputado Celso Maldaner (PMDB), que tem sofrido forte pressão nas redes sociais para que assuma um posicionamento. Oficialmente, o PMDB catarinense já desembarcou do governo e entregou todos os cargos na esfera federal. Até o final do mês, a Executiva Nacional do partido também se reunirá para deliberar sobre o rompimento definitivo com o PT.

            "Minha expectativa é que a presidente Dilma seja afastada até o final de abril. A partir daí, Michel Temer assume por 180 dias e o julgamento definitivo será dado pelo Senado, que certamente saberá dar o melhor destino para o Brasil. Este governo, que se gaba de ter elevado nosso país a um patamar nunca antes visto, hoje é responsável por jogar milhões de brasileiros de volta à miséria. Ou colocamos um ponto final no governo do PT com urgência, ou este governo nos levará para o fundo do poço", alerta Peninha. Neste final de semana, o parlamentar catarinense fez plantão em Brasília, em reuniões para definir estratégias de mobilização nos bastidores, de forma a dar celeridade ao processo de impeachment.

 

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Rafael Pezenti

Assessor de Imprensa
Dep. Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC)
 

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