Algumas das frases do governador eleito Luiz Henrique na entrevista de (31) pela manhã no comitê central da campanha, em Florianópolis

.

SOBRE O NOVO GOVERNO

?Nosso governo vai atender rigorosamente a geografia das urnas. Vamos reunir os partidos que elegeram deputados e constituir com eles o conselho político. Vamos detalhar a integração e composição do governo na base da proporção dos votos de cada partido?.

?No período governamental, cada dia que passa é um dia perdido, um dia que não volta mais. Neste governo vamos poder imprimir velocidade desde o primeiro dia. Em 2 de janeiro já convocaremos extraordinariamente a Assembléia, encaminhando a relação de projetos, para não perdermos tempo?.

?Vou pedir a ajuda do Eduardo (Pinho Moreira) na fase de composição do novo governo. Ele é um craque nisso. Fez a composição do nosso governo de forma muito harmoniosa. O Eduardo é ?hour-concours? (acima de qualquer concurso). Ele vai ser o que quiser no governo, só não posso dizer que vá ser governador. O Casildo (Maldaner) é outro ?hour-concour?.

O GOVERNO FEDERAL

?O PMDB não pode continuar sendo um partido em que uma parte vai para um lado e outra parte vai para outro. Exauriu-se no PMDB essa fase. Se tiver que haver acordo com o governo, que seja feito pelo partido, examinado e encaminhado pelo conselho político?.

?Nossas relações com o governo federal se devem basear em duas premissas: novo pacto federativo, para a redistribuição dos recursos dos impostos, dando autonomia administrativa e financeira aos estados e municípios e levando ao país todo os propósitos da descentralização; e que o tratamento do governo federal, em relação aos governos do PMDB, seja de integração e colaboração, e não um tratamento discriminatório?.

?A idéia é criar um grande movimento nacional para estabelecer novo pacto federativo, se não o país vai parar de cabeça para baixo, com estados e municípios tomados pela miséria. Nada impede que se faça isso, a não ser a falta de vontade política, a velha cultura do chapéu na mão, em que o governo federal tem que ser ?o paisão? e todos têm que ir lá, buscar dinheiro?.

?Não vou nem dizer que é preciso a convocação de uma assembléia nacional constituinte exclusiva, para a alteração do pacto federativo e as quatro principais reformas - reforma política, reforma fiscal, reforma tributária e reforma administrativa. Basta uma emenda constitucional, afirmando que a divisão dos recursos será na mesma proporção em que é dividido o IPI (imposto sobre produtos industrializados)?.

A POLÍTICA

?Reaproximação com o PT não é impossível. Em política, nada é impossível. Agora, nós celebramos uma coligação que não deve ser episódica, que não se deve esgotar nesta eleição. Não foi um ajuste de última hora. Foi um processo construído ao longo do tempo, que começou entre o governo e os deputados. É um projeto para frente, para eleições futuras?.

?Não importa se ganhamos ou perdemos as eleições num determinado município, se lá tivemos muitos votos ou poucos votos. O que importa é que eu tenho que ser o responsável pela cultura política que implantamos em Santa Catarina, sem discriminação, sem raiva, sem ódio. Chega de política velha. Temos é que fazer a política da aglutinação?.

?Na hora da eleição, cada um tem seu partido, sua ideologia, que é o pressuposto dos partidos políticos. Eleito, o governador não pode ter qualquer resquício de mágoa, de rancor, contra qualquer município?.

?Defendo que se acabe com a reeleição. Mas, se esta tiver que continuar, que se estabeleça obrigatoriedade da renúncia para quem vai disputá-la. Quem quer se reeleger no executivo, tem que sair do governo. Considero uma excrescência da política brasileira essa fórmula do detentor de cargo público ganhar a eleição com todo poder na mão?.

?Previa, na eleição, uma diferença maior de votos em relação ao adversário. Não esperava que os votos do PT migrassem tanto para o PP. É fato que muitos não migraram. Mas ?o grosso? do PT migrou?.

Fonte: Enviado automaticamente pelo sistema de Notícias.

Gayoso.com.br