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Economia brasileira

Economia brasileira

      O Brasil é um país que tem crescimento econômico desordenado e incerto. Há regiões do País que tem municípios com PIB maior que EUA (pela paridade de compra). O Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul são os Estados que mais aparece esta disparidade provocada pelas grandes indústrias, sejam Petroquímicas, Agroindústrias ou Automobilísticas, distorcendo uma realidade, que por si é importante para o desenvolvimento econômico, mas, sem efeito nenhum para o desenvolvimento equilibrado do país. Estudos fundamentados em dados estatísticos e de pesquisa mostram a necessidade de cada vez mais buscar a distribuição da renda não só entre as pessoas, mas, também entre os entes da Federação, principalmente os municípios e, também entre investidores privados nas diversas Regiões. Para o desespero de muitos municípios, nota-se que a Renda concentrada não beneficia municípios vizinhos criando bolsões de riqueza com vizinhos pobres. Ora, isto gera um desconforto para os administradores públicos que em uma mesma Região, no mesmo Estado, têm índices sociais e econômicos diversos e, por isso, uns pagam como se diz na ?gíria popular? o preço mais amargo. Não bastasse esta disparidade e a falta de políticas de desenvolvimento sustentável para as Regiões, ainda enfrentam o individualismo quando se trata de aplicação de dinheiro em investimentos regionais, até mesmo pelo investidor privado. Este nefasto comportamento não traz benefício nem para o investidor isolado e nem para os que se beneficiam daquele investimento, pois, hoje, com a globalização, o concorrente não é mais o vizinho, pode estar muito longe, nem ser conhecido, ser oculto, mas atuante pela forma de conquistar o mercado. Contudo, o País necessita de investimentos internos e externos, bem como, os nossos municípios e a nossa população, para que possam mesmo num processo distorcido, ser corajoso e buscar um planejamento regional sustentável para vencer o que hoje aí está instalado. A pesquisa, o associativismo, o coletivo e o uso inteligente dos espaços, são instrumentos capazes de corrigir essa dicotomia que marca e reverencia os tempos passados, queremos tempos novos, com uma história econômica nova que possamos contar diferente no futuro. Alcides Mantovani/Vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios
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