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Deputada Luciane aborda situação crítica das escolas em SC

Política

 Uma propaganda divulgada pelo Governo do Estado sobre as escolas em Santa Catarina foi questionada na sessão desta terça-feira, 18, pela deputada Luciane Carminatti na Assembleia Legislativa. O material publicitário afirmava que das 117 escolas da Grande Florianópolis, 75 delas já passaram ou estão passando por reformas ou melhorias.

“A propaganda, que é muito bonita, afirma que as escolas receberam melhorias como ampliação, bibliotecas e quadras esportivas, mas não são essas as informações que têm chegado de todas as regiões do Estado”, disse.

Durante a semana o gabinete da deputada entrou em contato com representantes de 53 escolas da região. De acordo com Luciane, todos afirmam que os espaços necessitamde reformas urgentes, pois há problemas na estrutura, como no telhado e rede elétrica, afetando diretamente o desempenho das atividades de ensino da instituição.

A deputada questionou quais são as 75 escolas reformadas ou que receberam melhorias do governo do estado, em que período ocorreram esses investimentos, que tipo de reforma ocorreu, se foi pintura, troca de fiação, limpeza no pátio e, por último, o que o governo considera como reforma.

A parlamentar citou como exemplo o município de Palhoça, que das 21 escolas estaduais do município sete delas foram interditadas no fim do ano passado, afetando mais de 7 mil estudantes. Também mencionou, entre outros exemplos, a situação a escola João Gonçalves Pinheiro, do Rio Tavares, em Florianópolis que iniciou o ano letivo sem aulas devido à paralização dos alunos, que aguardam a entrega do novo prédio desde 2010.

“Que nível de aprendizagem podemos esperar de alunos que não têm um espaço descente para estudo, salas sem ventilação, fiação elétrica deteriorada, espaços recreativos inadequados, goteiras, muros quebrados... falta infraestrutura, falta segurança e falta o governo olhar e ver que esta não é a realidade mostrada em suas propagandas”, lamentou.

Por último, Luciane questionou a fala do governo ao dizer que não recebe algumas informações da direção das escolas e rebateu que o Estado tem o dever de conhecer a situação de cada unidade escolar pela qual é responsável. “Sabemos que em cada região deste estado há instituições de ensino aguardando por melhorias. A população merece esclarecimentos. Essa propaganda vende uma bela realidade, mas esconde o pedido de socorro de muitas escolas”, finalizou.

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