Vereador sugere controle dos vendedores ambulantes de fora do Município

Coronetti acha que essa prática prejudica o bom funcionamento do comércio local, devido certa concorrência "desleal"     

O vereador Alcedir Afonso Coronetti (PMDB), na sessão de terça-feira, 1º de Novembro, não se inscreveu para o expediente parlamentar, mas usou da Tribuna Popular, na Palavra Livre, solicitando o seguinte:

Quanto ao Projeto de Lei nº22, de 2016, que altera artigos da Lei nº2.786, de 14 de Dezembro de 2007, com o objetivo de adequar a realidade econômica local, bem como, tornar mais acessível e atraente a implantação da Área industrial de Capinzal. Coronetti disse que a realidade econômica no Brasil não é fácil para ninguém, sendo mais de 12 milhões de desempregados, consequentemente, é uma triste situação também enfrentada em Capinzal, devido a falta de geração de trabalho e renda. No tocante aos bens, vai se tornar atrativo com valor do imóvel e dos juros justos às empresas interessadas em empreender a curto, médio e longo prazo.  

Se faz uma propaganda e tanto sobre o primeiro emprego, mas tem o critério de pedir experiência na função, sendo algo que não condiz com tal oferta, já que nunca trabalhou. "Tem que dar a oportunidade para depois cobrar experiência e capacitação", lamenta Coronetti tal cobrança.

Coronetti falou sobre os vendedores ambulantes, fazendo concorrência aos sacolões de frutas e verduras, também aos supermercados do gênero alimentício, enfim, aos atacadistas. Lembrou Coronetti que quando vem a crise, junto chega com ela um monte de problemas, principalmente, se tratando de vendedores ambulantes vindos de fora de Capinzal. O Vereador disse que deve-se contemplar o povo capinzalense, que paga imposto e alvará, energia e água com tarifa comercial, ainda taxas sacrificando nossos comerciantes, enquanto certos vendedores ambulantes andam praticamente nas portas do comércio em geral fazendo baldio de caminhão para camioneta. Não sendo justo pagar de R$ 200,00 a R$ 300,00 para explorar e acaba levando embora parte do dinheiro que deixa de circular em nosso Município. Pagam uma taxa para ficar dois dias e permanecem mais tempo, no entanto, deve-se cumprir a lei aprovada na Câmara de Vereadores, pedindo atuação do Prefeito e dos fiscais da Prefeitura.