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Burocracia e falta de dinheiro impedem medidas de apoio a empreendedores catarinenses

  • - Deputada estadual Ada de Luca (MDB).

Deputada Ada de Luca apresentou relatos de empresários que estão na fila de espera por recursos para recuperação em meio ao coronavírus

Tão preocupante quanto o aumento do número de casos de infectados e mortos pelo coronavírus é o reflexo da doença na economia. Nesse contexto, a deputada estadual Ada de Luca (MDB) defendeu que o governo do Estado busque soluções efetivas para o fomento a micro e pequenos empresários, além dos empreendedores individuais de Santa Catarina. A parlamentar também lamentou que um projeto de lei para suspender o registro de protestos não tenha avançado no Legislativo.

Ada lembrou que os deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que obriga o Badesc a direcionar recursos para capital de giro das micro e pequenas empresas, microempreendedores individuais e empreendimentos de economia solidária. A proposta foi vetada pelo Executivo, que encaminhou outro projeto, no entanto, não tão amplo quanto aquele inicialmente discutido no Legislativo.

Além disso, a deputada destacou que empreendedores encontram dificuldade na liberação de crédito, tanto pela burocracia quanto pela falta de recursos. "Eu recebi a cópia de um e-mail que um empresário me mandou, de uma negociação dele com o Badesc, dizendo que o pedido dele estava na fila, que não tinha recurso no momento", afirmou.

Fôlego para pagar dívidas

O projeto de lei que pretendia suspender o registro de protesto extrajudicial de títulos e outros documentos de dívida durante o período de calamidade pública em função do coronavírus não avançou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O parecer favorável do deputado Maurício Eskudlark (PL) não foi aceito pelos demais integrantes do colegiado.

"O objetivo foi auxiliar as micro e pequenas empresas a buscarem crédito para honrarem seus compromissos comerciais. Não se buscou, de forma nenhuma, que as pessoas virassem inadimplentes", afirmou a deputada, lembrando que a proposta foi debatida anteriormente com o setor produtivo.

"Propusemos que os protestos fossem suspensos após a data de vencimento da obrigação, por 15 dias, que já é uma prática que vem sendo adotada pelos comerciais. A iniciativa pretendia regulamentar a situação", completou, lamentando que a proposição não tenha conseguido ser discutida pelos demais parlamentares.


Alta Magagnin


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