O Brasil segue refém dos perdedores

Vivemos um período de estagnação, reflexo de uma crise da economia internacional, da estratégia de priorizar o capital especulativo ao invés da produção e da geração de emprego e renda.

Não há como negar que vivemos uma crise muito mais política que econômica, e é gritante o esforço contra patriótico de alguns parlamentares para que ela perdure, numa tentativa de paralisar o governo e empurrar a presidente para o cadafalso.

O Brasil segue refém dos perdedores, e nosso desafio é libertar o país da mesquinharia política e do oportunismo para que retomemos o caminho do desenvolvimento.

Os editoriais desta segunda (12) e terça-feira (13) do Diário Catarinense denunciam o comportamento dos congressistas que se negam a examinar os vetos do governo a projetos que ampliam despesas em R$ 127 bilhões em 5 anos.

"Ao se negarem a revisar projetos que aumentam gastos, os parlamentares não conspiram apenas contra o Governo, mas contra os interesses do país" - dizia o editorial de segunda-feira.

O homem que foi elevado aos altares como o salvador da pátria pelos defensores do impeachment de uma presidente recém eleita, é o mesmo que protela pautas vitais para a retomada do crescimento, e que recentemente, teve reveladas contas irregulares na Suíça, com milhões de reais não declarados.

Não são apenas acusações não comprovadas de delatores, senhores e senhoras deputadas, mas são graves denúncias feitas pelo ministério público da Suíça, acompanhados de elementos que asseguram sua veracidade.

Por fim, destaco o editorial de hoje (14) do Diário Catarinense, que diz claramente: "o congresso está diante de decisões importantes demais para deixá-las sob o comando de quem está mais preocupado com interesses imediatistas". Seguimos na torcida pelo Brasil, pela democracia e pela retomada do crescimento.