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POLÍCIA CIVIL

CAPINZAL É UMA DAS POUCAS DELEGACIAS DE SC QUE CONTA COM UMA EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO

A falta de efetivo é um problema enfrentado pela Delegacia da Comarca

 

A nossa Reportagem procurou o delegado da Comarca de Capinzal, Dr. André Luis Cembranelli, tendo como objetivo informar sobre a atuação da Polícia Civil nos mais diversos casos e serviços prestados em favor da comunidade microrregional.

Neste período de nove meses que Cembranelli vem respondendo pela Delegacia da Comarca de Capinzal destaca em termos de ocorrências o roubo na Farmais (autoria está definida), a prisão do casal do conselho tutelar de Ipira, a recuperação de duas motocicletas. Neste período de noves foram realizadas cerca de umas 40 prisões.

Quanto às principais ações e serviços prestados, Cembranelli  destaque que a Ciretran passou a trabalhar de uma nova maneira, numa organização total em termos de documentações, ainda sob a prestação de serviços de Carteiras Nacionais de Habitação – CNHs e controle sobre os veículos no tocante legalização.

Cembranelli lembrou muito bem, de que a Polícia Militar faz o policiamento ostensivo e preventivo, já a Civil é a polícia judiciária que atua na apuração das infrações penais. Segundo o Delegado, a comunidade só ganha a partir que a polícia Civil e Militar conseguem fazer um bom trabalho, isto é possível com a união de esforços de ambas.

Quanto ao serviço de investigação, Cembranelli informa que a Comarca de Capinzal é uma das poucas delegacias do Estado de Santa Catarina que conta com uma equipe de investigação, consequentemente, existem diversas investigações em andamento, mas o que atrapalha é a falta de efetivos, o que é necessário tirar o pessoal de alguns locais, o que acaba atrapalhando outros serviços. “A investigação é uma prioridade da Polícia Civil”, confirmou o Delegado. A Delegacia da Comarca de Capinzal dá e recebe apoio da Delegacia de Herval d’Oeste, sendo uma verdadeira parceira na realização do trabalho conjunto, ainda desenvolvem diversas operações, também conta com o auxílio da Divisão de Investigação Criminal de Joaçaba, inclusive presta serviços para a Divisão de Investigação de Concórdia e Campos Novos, o que significa descrever a existência de bom relacionamento com as Delegacias de cidades próximas.

Se tratando das drogas ilícitas é um grande problema para a nossa região, situada muito próxima da divisa com o Rio Grande do Sul, pois lá o produto é comerciado de uma maneira mais fácil do que dentro de nosso Estado, então os traficantes vão buscar as substâncias principalmente em Erechim, para depois revender. Devido a essa facilidade, tanto a polícia Civil quanto a Militar estão atentas quanto a essa dificuldade enfrentada. Capinzal e Ouro são praticamente uma só cidade, estão apenas separadas pelas águas do Rio do Peixe, pois um traficante pode chegar em ambos os municípios.       

O TEMPO – um jornal de fato pergunto se pretende continuar como Delegado da Comarca de Capinzal ou tem pretensão de ir para outro centro? DELEGADO – Não tenho pretensão de ir embora, a não ser que a população não esteja gostando dos meus serviços, mas a minha ideia é permanecer aqui atuando pelos próximos cinco anos. 

Para Cembranelli nós somos um dos poucos países do mundo que têm duas polícias, pois isso só atrapalha, sendo o ideal que tivéssemos uma só polícia, para que pudesse realizar um ciclo completo de segurança (investigação, polícia judiciária, policiamento ostensivo e preventivo), sendo essa uma ação que não ocorre em Capinzal, mas em muitas cidades maiores existe uma rivalidade das policiais Civil e Militar, pois a Militar quer fazer o trabalho da Civil, e a Civil para não perder o espaço e as atribuições que lhe compete acaba também desenvolvendo a função da Militar. Quem perde com essa rivalidade é a população, mas Cembranelli espera que num futuro próximo ocorra uma modificação na Constituição da República e passe a ter só uma polícia estadual, então a Civil será dividida na atividade preventiva e ostensiva, pois é preciso compartilhar as informações, levando em conta às vezes PM ter um relato e deixa de passar para a Civil, ou vice-versa. Se tratando de Capinzal, Ouro, Lacerdópolis, Ipira e Piratuba existem uma parceria da Polícia Civil e Militar que vêm dando certo.

Conforme Cembranelli existe uma conversa formal com os prefeitos de Capinzal e Ouro, inclusive, na quarta-feira, 14 de março esteve dialogando com o chefe do Executivo de Piratuba, os quais demonstram estarem preocupados com a questão de segurança pública, então é passada a realidade que a Polícia Civil acaba enfrentando no dia-a-dia. No tocante ao Ministério Público e o Judiciário, estes são os verdadeiros parceiros da Polícia Civil, contribuindo com a troca de ideias que acabam fortalecendo o trabalho.

O TEMPO – um jornal de fato: Os menores de idade chegam a ser ou não um problema na questão de segurança pública, os quais andam perambulando pelas ruas fora de hora, bebendo, fumando e expostos a sorte do destino?  CEMBRANELLI – A legislação do menor é especial, porém, os pais ou a própria família acaba transferindo a responsabilidade sua para a escola, esta por sua vez nem sempre consegue dar a resposta certa, aí delega o compromisso ao Conselho Tutelar, até que vira um problema de polícia, o que infelizmente acaba atrapalhando o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes.

Para o bem do entendimento, em alguns casos Cembranelli vem servindo de mediador para evitar fazer todo um procedimento a ser encaminhado ao Judiciário, pois desta maneira evita certos confrontos futuros das partes envolvidas no que seria um inquérito policial.

A orientação que tem o Delegado é que as pessoas que não estejam portando a devida documentação, que elas sejam encaminhadas para a Delegacia, visando identificá-las, então é feito um álbum fotográfico, qualifica e depois libera.         

 

Delegado da Comarca de Capinzal, Dr. André Luis Cembranelli prioriza o serviço investigativo para poder dar uma resposta para os munícipes quanto a segurança pública.

 

 

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