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VOLTANDO NO TEMPO Maria Fumaça uma Volta ao Passado

1989 – 2023 – são 34 anos de trabalho prestado.

O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos, sobre a estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoado do Vale do Rio do Peixe.

Primeiro Capítulo: Como tudo Começou...

O primeiro conjunto de transporte ocorreu em 600 a.C na Grécia; as cargas eram levadas a curta distância por homens e animais, costume que vigorou até o século SVI, quando na Alemanha esse meio de transporte começou a percorrer distancias maiores, utilizadas nas minas existentes no país citado.

Somente no ano de 1776 que começam a ser substituídos por trilhos de ferro. Aq primeira locomotiva movida a vapor surgiu em 1804, na Inglaterra.

A partir de então, para distâncias mais longas, a máquina a vapor substitui a força animal. Era o começo da via férrea no mundo inteiro. A primeira ferrovia no Brasil foi a Estrada de Ferro Mauá no Rio de Janeiro no século XIX, inaugurada mais exatamente no dia 30 de abril de 1854, percorrendo a distância de 14,5 km de extensão.

Gradativamente a população brasileira passou a valorizar esse meio de transporte.

Foi através dele que grãos de café foram levados aos portos marítimos existentes no Brasil Império. Quase no final do regime monárquico, o Imperador Dom Pedro II, aprova o decreto 10.432, autorizando a construção da malha ferroviária, tronco sul, ligando a Província de São Paulo com a Província de São Pedro (atual Estado do Rio Grande do Sul).

Infelizmente, esse decreto ficou apenas no papel, porque no dia 15 de novembro de 1889, seria proclamada a República, cancelando o efeito jurídico do decreto trouxe algumas alterações, das quais a mais importante foi referente às terras localizadas em ambos os lados da estrada de ferro.

Pelo Decreto Imperial, as terras doadas para a empresa construtora seriam de 30 quilômetros em linha reta em ambos os lados da estrada de ferro, as quais deveriam ser destinadas à colonização e à exploração de madeiras existentes na região. Porém, com o Decreto Republicano, esse limite passou a ser de 15 quilômetros.

Três anos depois, no dia 06 de junho de 1893, através do decreto 1368, foi concedida a transferência dos direitos e obrigações da construção do trecho ferroviário de Porto União (SC) até Marcelino Ramos (RS), passando da Companhia  União Chemis para a Companhia Chemis de Fer Quest Brésile, sendo que o maior acionista era Percival Fahquer. No ano de 1908, ele torna-se o maior acionista e muda a raz~~ao social para Brazil Railway Company, que assume a conclusão da obra já iniciada, conforme consta no decreto nº6.533, de 20 de junho de 1906, com data limite para a conclusão no Estado de Santa Catarina até dezembro de 1910. A seguir, mapa do trecho fferroviário tronco sul ligando os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Próximo artigo: Os trabalhadores do caminho de ferro.        

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Aldo Azevedo / jornalista

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