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Tecnologia

TECNOLOGIA: Casas que oferecem Internet conquistam geração

LAN HOUSE VIRA PONTO de ENCONTRO de JOVENS

 

       Os jovens de Criciúma, no Sul do Estado, descobriram um lugar onde podem ver os amigos, se divertir com segurança e encontrar uma das coisas que a geração mais gosta: os jogos de computadores. As LAN houses chegaram ao município no segundo semestre de 2003 e já formam uma legião de freqüentadores.

      A proliferação dessas casas que oferecem acesso à Internet e jogos começou nas capitais e aos poucos toma conta do interior. Em Criciúma, quatro LAN houses estão em funcionamento e, juntas, atendem mais de 600 jovens e adultos todos os dias.

       Como a maioria do público é composta por adolescentes, há limite de idade e de horários. Menores de 18 anos não são aceitos após as 20h e crianças com menos de 10 não podem jogar.

       Antes de abrir uma franquia da Adrenaline em Criciúma, os amigos Allan Pantzier e Eduardo Betioli, ambos graduados em Administração de Empresas, fizeram uma pesquisa e encontraram um mercado promissor. Inauguraram a casa em agosto do ano passado, com 20 computadores, e agora estão instalando mais 10.

 

Pais consideram local seguro

 

       É comum os pais visitarem a LAN house para saber onde os filhos vão no período em que não estão na escola. Os funcionários também procuram controlar os horários dos adolescentes, para chamar a atenção dos que faltam aula.

        ?Temos a confiança dos pais e uma responsabilidade com os jovens?, afirma Allan. Mas não são apenas os jogos que atraem o público. Muitas pessoas que não possuem computador utilizam os serviços da LAN para fazer trabalhos escolares ou profissionais.

         Na adrenaline, os adultos geralmente chegam a partir das  20h e saem às 3h. Na Enigma LAN House, gerenciada por três pessoas ? uma advogada e dois estudantes de Administração de empresas -, bebida alcoólica e cigarro são proibidos. Nos finais de semana os freqüentadores chegam a formar fila para sentar em frente a um dos 17 computadores disponíveis.

          Cíntia Melo Naspolini, uma das sócias, destacou que os pais preferem deixar os filhos no estabelecimento por considerarem o local seguro. ?É um ponto de encontro dos jovens, mas há pessoas que têm uma visão errada da LAN House?, destaca Cíntia.

        Em média, as casas cobram dos clientes R$ 3 a hora. Há descontos por tempo de utilização da máquina, além de pacotes de horas que podem ser gastos conforme a agenda do usuário.

 

Fonte: Diário Catarinense ? pg. 27 de 18/04/04.

 

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