Solpelsa anuncia início do Inventário Florestal e sugere preço mínimo para milho

       Fixação do preço mínimo para saca de milho em 18 reais e o início do Inventário Florestal em Santa Catarina. Estes foram os principais assuntos abordados pelo secretário de Estado da Agricultura e Política Rural, Moacir Sopelsa, durante a visita que fez a SDR de Joaçaba na última sexta-feira, onde foi recepcionado pelo secretário Normélio Zílio, o gerente da Agricultura e Pesca Domingos Antonio Boff gerentes da SDR e companheiros de partido.

        Sopelsa, apresentou uma proposta na última semana para a cadeia produtiva de aves e suínos propondo o valor de 18 reais como preço mínimo para a saca de milho para o próximo ano. Segundo ele, a proposta ainda será apresentada às cooperativas a agroindústrias. O secretário anunciou também o início do trabalho de pesquisa do Inventário Florestal. Um mapeamento da floresta da floresta catarinense que deverá apontar a atual situação em que ela se encontra, como por exemplo níveis de desmatamento e número de árvores nativas que ainda restam. Santa Catarina é o único Estado brasileiro que ainda não realizou o inventário. O trabalho será desenvolvido em parceria entre governo catarinense e o Ministério do Meio-ambiente e deve ser concluído em 18 meses.

        Sobre os projetos da secretaria, Sopelsa falou uma possível parceria que deve ser firmada com o governo federal, através do Ministério do Meio-ambiente para viabilizar a implantação de bio-digestores, um equipamento que transforma dejetos suínos em gás. Projeto que deve beneficiar principalmente a região oeste do Estado, onde predomina a avicultura e suinocultura. O secretário descobriu que aqui, um projeto similar está em fase de pesquisa. O eng. Sady Zago foi convidado a participar do encontro e fez algumas colocações sobre o bio-digestor que foi implantado em sua propriedade. Uma iniciativa da Cooperativa dos Produtores de Aves e Suínos, a Cooperavisu, que conta com a parceria da Unoesc e que está em fase de estudo.