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Serviço de Atendimento Psicológico

Legenda: Estagiários prestam atendimento no SAP

O Serviço de Atendimento Psicológico (SAP) é a clínica-escola de psicologia da UNOESC. Através do SAP são atendidos, mensalmente, cerca de 130 pacientes vindos de Joaçaba e cidades da região. O atendimento é destinado a pessoas de todas as idades. Entre os serviços oferecidos estão a Psicoterapia Individual, Terapia Familiar e de Casal e Atendimento Psico-Pedagógico.

Os pacientes em busca de auxílio contam com professores e alunos da 10ª fase do curso de Psicologia que são os responsáveis pelas terapias. Os atendimentos são sempre supervisionados pelos professores. As acadêmicas Fabiane Farina e Oridiane Toazza atuam no SAP como estagiárias desde o começo do ano. Oridiane considera a experiência adquirida com os pacientes bastante válida. ?Recebemos diariamente pacientes com patologias variadas e isso contribui para a nossa formação profissional?. Para Fabiane, a ótima estrutura e a excelente organização encontradas no SAP confirmou o seu desejo de exercer a psicologia.

Para receber atendimento no SAP, os interessados precisam, antes, passar pela triagem para fazer o cadastro. A triagem acontece somente no período da tarde. O SAP funciona junto ao NAC (núcleo de Atendimento Comunitário que agrega ainda o serviços de Assistência Jurídica, através do SAJUCO, e Odontologia), situado à Rua Tiradentes, 146, Centro ? Joaçaba. Mais informações pelo fone (49) 551-2103.

 

 

Cimadon apresenta relatório sobre viagem à Espanha e França

(com foto)

 

 A exemplo do que já aconteceu no ano passado, quando visitou o México, o Reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, apresentou aos professores e funcionários do campus de Joaçaba, o relatório sobre a viagem que fez, no mês passado, à Espanha e à França. O Reitor fez parte de uma comitiva formada por reitores das instituições que compõem o sistema ACAFE. A viagem durou dez dias começando por Barcelona, na Espanha, onde participou da III Conferência Ibero-Americana de Reitores. No evento, Cimadon e os outros reitores participaram de mini-conferências que abordaram assuntos como o ensino a distância e as novas tecnologias para o ensino.

Depois em Paris, o reitor da Unoesc participou da visita a universidades francesas. Através da viagem, foi possível vislumbrar a perspectiva de um grande leque de convênios que poderão ter estas universidades como parceiras. Aristides Cimadon relatou que há muitos brasileiros estudando nas universidades do continente europeu, principalmente nas francesas, entre eles, existem vários catarinenses. ?Precisamos incentivar também, a ida dos nossos alunos para se especializarem nestes centros?.

O ensino a distância ministrado nas universidades visitadas, área em franco desenvolvimento e crescimento na Europa, agregou importantes informações ao projeto de implantação que deve ser colocado em prática pela Unoesc até o próximo ano. ?Para 2005, deve ser criada a Universidade Virtual para o ensino a distância. Ela terá uma equipe de administração específica, com Reitor próprio e será também, mantida pela Funoesc?, assegurou Cimadon.

 

 

CÂNCER BUCAL NO MEIO-OESTE CATARINENSE

 

 

O câncer de boca está entre os 10 tipos de câncer de maior ocorrência entre homens e entre os 12 entre as mulheres. Dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimaram, para 2002, que a incidência (aparecimento de novos casos) em Santa Catarina seria de 9,21 para cada 100 mil habitantes (hab.), e que a mortalidade seria de aproximadamente 3,40 por 100 mil/hab. A literatura internacional tem destacado, como possíveis causas de aparecimento de lesões, a utilização de tabaco, álcool, exposição à radiação ultravioleta, presença anterior de lesões na boca e traumatismos crônicos causados por aparelhos removíveis mal-adaptados. A Índia é a campeã mundial com relação ao aparecimento de novos casos de câncer de boca, em razão de fatores culturais, já que algumas comunidades persistem com o hábito milenar do consumo do cigarro com a sua ponta acesa em contato com a parte interna da boca (reverse smocking). Em geral, homens costumam ser mais acometidos que mulheres, e esse fato tem sido atribuído mais ao maior consumo de tabaco pelos homens do que a outros fatores relacionados ao sexo. A International Association for Research on Cancer (IARC), organização vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) e que é responsável pelas pesquisas sobre epidemiologia do câncer em todo o mundo, destaca que tem sido observada associação entre condição socioeconômica de diversas comunidades e a prevalência de todos os tipos de câncer.

Há mais de 1 ano, a linha de pesquisa de Epidemiologia do Grupo de Pesquisas em Saúde Coletiva (GPESC) vêm trabalhando em pesquisas para mapeamento da mortalidade do câncer de boca no Estado de Santa Catarina. Em 2003, a pesquisa intitulada ?Mortalidade por câncer bucal no Meio-Oeste e Oeste Catarinense?, de autoria da Profa Dra Maria Gabriela Haye Biazevic, e com a colaboração dos acadêmicos de Odontologia e bolsistas Sílvia Letícia Correa e Cleiton Eduardo Pooter vêm trabalhando para levantamento dessas informações. Em 2004, nova pesquisa foi aprovada, sendo também financiada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPPGE). Nesta última, intitulada ?Diferencias socioeconômicos da mortalidade por câncer bucal e de orofaringe no Estado de Santa Catarina?, além do levantamento de todos os casos de mortalidade por câncer de boca e de orofaringe ocorridos de 1979 até os dias de hoje no Estado, a mesma equipe têm trabalhado em diversas análises que tentam verificar a hipótese de que pior condição socioeconômica realmente se relaciona ao aparecimento de mais casos de câncer bucal. Diversos estudos em todo o mundo têm encontrado essa associação, e essa pesquisa poderá elucidar, com bastante clareza, o impacto que essa doença têm tido na comunidade de nossa região. A comunidade do Meio-Oeste catarinense deverá ser diretamente beneficiada, visto que, com as informações obtidas na presente pesquisa, e as campanhas de prevenção de câncer bucal organizadas pelo Curso de Odontologia, haverá condições para realização tanto de diagnóstico precoce quanto de discriminação de grupos populacionais submetidos a maior risco de aparecimento dessas lesões.

 

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPPGE)

 

Demanda Induzida, 2004

Orientadora: Profa Dra Maria Gabriela Haye Biazevic

Bolsistas do Curso de Odontologia: Silvia Letícia Correa e Cleiton Eduardo Pooter

Área das Ciências Biológicas e da Saúde (ACBS), Mestrado em Saúde Coletiva, Curso de Odontologia, Grupo de Pesquisas em Saúde Coletiva (GPESC)

 

 

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