A intenção é avançar com o projeto que desde 2011 passou por oito aditivos de contrato e diversas alterações de modelos de projeto.

Por: Ernoy Mattiello - ASCOM & MARKETIN

No encontro dirigido por Giovani Meneghel, Secretário de Administração e Finanças nesta quinta-feira (07), a situação que envolve a construção da nova creche na rua Boa Vista em Piratuba, foi explicada.

Usando uma planilha, a equipe de administração, mostrou todo o andamento do processo, desde que o convênio foi assinado em 2011. Daquela época até agora, a proposta foi aditivada nove vezes. O primeiro impasse foi que houve desmoronamento no terreno.

Para estabilizar a área, na época a prefeitura construiu um muro no local da terraplanagem. Só que agora, no momento em que as obras foram retomadas, descobriu-se que com a contenção, o espaço não comporta o projeto. Isso porque em um dos aditivos do convênio, feito em 2016, assinado pelo município e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - (FNDE), que é de onde vem o recurso, houve alterações no modelo do projeto.

Para resolver o problema, uma das alternativas foi procurar uma nova área pública, só que nenhum dos espaços urbanos, oferece a medida mínima, que é de 70 x 40 metros. A equipe técnica da prefeitura, explicou a comunidade que o projeto segue um padrão adotado pelo FNDE e encontra dificuldades para discutir alternativas com o fundo nesse período de transição do governo.

A prefeitura ouviu a comunidade e apresentou a possibilidade da obra sair em uma área que integra o Parque de Eventos na região do acesso Sul da cidade. Mas alguns moradores pensam que a melhor alternativa seria sentar com a equipe técnica do FNDE em Brasília para negociar uma mudança no projeto. O receio da prefeitura é de que o pouco prazo para executar a obra que está a cerca de sete anos sendo protelada por aditamentos, faça com que o município perca os recursos e fique sem a creche.

Ao final do encontro ficou decidido que o município vai continuar as tentativas para reunir-se com FNDE e tentar alteração do projeto. Ao mesmo tempo, trabalhar com a possibilidade real da obra ser executada fora do perímetro urbano, já que os participantes da reunião foram unânimes em afirmar que o município não pode perder os recursos do convênio.