A PEDIDO

       Fabio Francisco dos Santos, ex-presidente do PTB de Capinzal, vem através desta, num ato de repúdio, contra uma nota de esclarecimento veiculada neste Semanário, que não passa de uma ?opinião? de quem está a três anos na ?teta? da municipalidade, inclusive tendo vendido algumas unidades habitacionais e entregando menos da metade; é acostumado a vender restos de pizza em aniversários de funcionários. 

       Estes dois, três ou quatro citados nesta nota, no qual tomamos a liberdade de se incluir, até mesmo porque o abaixo assinado dos moradores da Região da Barra do Pinheiro, os ?chapas?, o Sr. Talustiano, o Sr. Tordeiro, aquela Sra. que perguntou se os Vereadores estavam vivos, o Artenilson do Parizotto, o Sr Dilvano, o povo do Fernanda que até agora está esperando alguns metros daquela lona preta que sobrou daquele rolo que aqueles dois vereadores, o do Pardo e o de Brasília levaram no Parizotto no período do então Prefeito Luiz Carlos Thomazoni, estes que tiveram a coragem de se manifestar sobre o descaso da Municipalidade perante os menos favorecidos, mesmo porque estes não podem ficar a mercê da boa vontade, daqueles que aprovaram para si mesmo noventa dias de férias, enquanto que o trabalhador tem direito a trinta dias, e estes são os verdadeiros representantes do povo.

       O escritor da referida nota, tem razão em dizer que a Municipalidade não atende ao interesse de  todos, mas de grande maioria, no qual esta grande maioria ganhou o aumento do ISS (100%), o aumento do IPTU, ganharam a COSIP (antiga Taxa de Iluminação Publica), 25% de aumento no fornecimento de Água; quanto ao tão comentado beneficio do Urbano, queremos nos manifestar dizendo que este benefício tem que ser dado pelo empregador e não pela Municipalidade, prova disto, o rombo com o tal beneficio já ultrapassa a casa dos R$ 100.000,00 (cem mil reais), que daria muito bem para construir 10 unidades habitacionais, construir os abrigos dos passageiros, o abrigo dos chapas, construir uma creche, etc.

        Tenho orgulho de ter apoiado Luis Carlos Thomazoni, candidato derrotado, pois para alguns foi mal assessorado, e para outros mal administrador, mas, que em hipótese alguma pode ser chamado de ?ladrão?, e que também na sua gestão não permitiu que seus secretários e diretores abrissem empresas e colocassem ?laranjas? para administrar essas empresas.   

       Nos emociona o jeito ?honesto?, simples e transparente da Municipalidade Administrar, jeito honesto de comprar de duas empresas a quantia de aproximadamente R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sendo que uma esta com processo de falência e a outra com processo de concordata, de pagar duas vezes o mesmo asfalto, comprar mais de R$ 500,000.00 (quinhentos mil reais) sem licitação e de também pagar a uma empresa prestadora de serviço R$ 4.28 o quilômetro rodado. Estes são alguns exemplos de honestidade da Municipalidade, e enquanto a Municipalidade diz beneficiar os usuários do Urbano, cobram o óleo diesel do nosso Agricultor, deixam de pagar os médicos, os hospitais  que até semana passada estavam três meses sem receber, sem contar as farmácias que ficaram um ano para receber o que venderam, e o pior, há quem diga que a Municipalidade passará o ano devendo aos seus credores  a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

       E para finalizar, somos sabedores que a população conhece o nosso passado e o nosso presente, mas o que mais nos revolta é que algumas pessoas são iguais ao ?macaco pitoco?, pois não conseguem enxergar a sua parte traseira, e deixamos aqui registradas duas indagações: Não foi aqui que um cidadão foi dispensado de uma empresa, por estar vendendo ?vagas de caminhões? e fazendo ?xuxos? nos carregamentos desta empresa. Será que este cidadão não tem vergonha na ?cara? por ter construído uma ?mansão? com o dinheiro suado daqueles caminhoneiros que sem dúvida deixaram de fazer até mesmo alguma coisa em benefício de suas famílias, devido ao pagamento desta ?propina?.

       Onde é que está indo os quase R$ 1.600.000,00?   

Assinado: Fabio Francisco dos Santos