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Nossas Águas

Luiz Carlos Golin Marcelo Lago

Em tempos atuais percebemos uma sincronia de propósitos em relação à problemática da água e a escassez num futuro próximo. A preocupação é : onde iremos encontrar água de boa qualidade sem muitos investimentos em purificação, para nossas atividades e sobrevivência? Então diante disso corremos atrás de alternativas mais rápidas, como utilizar águas de poços artesianos e aqüíferos, sendo em curto prazo mais fácil e satisfatório, atingindo águas com excelentes valores físico-químicos e bacteriológicos, outras com elevado nível de contaminação, ocasionado por inúmeros fatores externos.

A busca por águas mais ?fáceis? e menos suscetíveis a poluição, não tira a nossa responsabilidade na preservação das águas superficiais, pois tão logo optamos por essa forma de obtenção iremos voltar a captar e tratar a água superficial, seja por escassez dos poços ou contaminação causada pela infiltração. As condições ambientais e sanitárias da superfície da crosta terrestre interferem substancialmente na qualidade subterrânea, mesmo em lençóis mais profundos como aqüíferos, através das zonas de recarga.

Há uma sincronia de propósitos, mas não um consenso nas atitudes, pois passam despercebidas atitudes simples como o de jogar uma embalagem no lixeiro. Parece insignificante, mas faz uma enorme diferença no montante final, se generalizarmos essa atitude numa cidade ou um bairro, onde milhares de pessoas usufruem das riquezas naturais, gerando resíduos e se tratando de embalagens estamos na era dos ?descartáveis?.

O destino de tudo isso são as águas, pois a qualidade ambiental de uma região é diretamente proporcional à cultura e o desenvolvimento.

Luiz Carlos Golin

Marcelo Lago

 Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental?UNOESC-Videira

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