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Greenforest: nova indústria da madeira movimenta economia do oeste de SC

  • - Greenforest foi inaugurada no fim de semana, em Arvoredo

MODERNA INDÚSTRIA DE PROCESSAMENTO DE MADEIRAS FOI INAUGURADA NO FIM DE SEMANA, EM ARVOREDO

A mais nova indústria de processamento de madeira de Santa Catarina - a Greenforest - foi inaugurada no fim de semana, em Arvoredo. A empresa integra o Grupo Schumann que conta hoje com mais de 1600 colaboradores e atua em várias áreas.

"Nosso sonho é muito maior do que somente uma madeireira. A Greenforest é um meio de transformação e valorização da produção local. Com a madeira, serão produzidos os móveis da Schumann que serão distribuídos por meio das nossas lojas trazendo valor e sustentabilidade econômica para a região, além da geração de empregos. Hoje temos aproximadamente 50 colaboradores de Arvoredo gerindo a empresa. A Greenforest é um empreendimento conjunto do grupo Schumann com a população de Arvoredo. Juntos, valorizaremos não somente o produto, mas também as histórias e a dedicação do povo dessa cidade tão acolhedora".

Assim o empreendedor André Schumann resumiu o sentimento pela inauguração da Greenforest, uma das mais modernas indústrias de processamento de madeiras do sul do Brasil, no fim de semana. E acrescentou: "Tudo o que fizemos é guiado pelo que chamamos de 'três Es': Ecológico, Econômico e Essencial. Ecológico porque toda nossa madeira é de reflorestamento próprio; econômico porque nosso processo é desenhado para ter a maior eficiência possível, aproveitando 100% da matéria-prima; e essencial porque nossos profissionais são altamente treinados e atendem às necessidades do mercado", ressaltou o empresário.

Para a instalação da indústria, foi desenvolvido estudo que durou um ano até encontrar o lugar apropriado para a execução do projeto. "O município de Arvoredo apresentou-se como uma ótima opção, tanto pelo volume em produção de madeira, como em espaço e lugar geográfico", frisou Schumann acrescentando que as metas visam também o mercado internacional.

O deputado estadual Moacir Sopelsa ressaltou que a atividade que mais cresceu em Santa Catarina em 2019 foi o setor da madeira. "A empresa está no caminho certo. Ter jovens que pensam no desenvolvimento é bom para o Estado e para todos nós. As prefeituras também fazem o seu trabalho motivando os empresários a investirem nos municípios. É assim que crescemos. Estamos vivendo num novo momento no Brasil. Saímos da crise e a economia está crescendo", salientou.

A prefeita de Arvoredo, Janete Paravizi Bianchin, lembrou que desde a primeira conversa o poder público apoiou a instalação da indústria. "Temos uma expectativa muito positiva, principalmente em relação à geração de empregos e à movimentação econômica. A Greenforest desenvolverá toda uma cadeia, desde a matéria-prima até a agricultura e o comércio. A empresa vem somar com o município e, paralelamente ao apoio à instalação de novas empresas, buscamos crescer em sintonia com todas as áreas, como saúde, educação e infraestrutura", enfatizou.

Também se pronunciaram o presidente da Câmara de Vereadores de Arvoredo, Ademir Bavaresco, o presidente da CDL de Arvoredo, Tássio Giachin, e o prefeito de Seara, Kiko Canale.

SOBRE A GREENFOREST

Localizada na estrada Rosalino Nardi, altura do quilômetro 20 da Rodovia SC-283, em Arvoredo, a madeireira ocupa uma área territorial de 179 mil metros quadrados sobre a qual foi instalada uma estrutura industrial de 20 mil metros quadrados. A capacidade de expansão já está projetada para as futuras instalações de unidade fabril.

A Greenforest absorveu investimentos da ordem de R$ 7 milhões e entrou em regime de produção no mês de outubro. Nessa primeira fase, os principais produtos da empresa resultam do processamento e desdobramento de madeira, ripados, tabuados e biomassa. Para a segunda fase está prevista a fabricação de móveis em geral.

A empresa adota máquinas e equipamentos de última geração para indústria madeireira, bem como máquinas de movimentação de carga como carregadeira, empilhadeira e caminhões. Em face da elevada taxa de automação, o número de empregos diretos gerados foi de 30 novos postos de trabalho. Uma das inovações tecnológicas é o Scanner de toras na entrada de toda matéria-prima. Esse equipamento permite definir com precisão as bitolas para melhor aproveitamento e rendimento de cada peça.

O volume de produção situa-se em aproximadamente 3 mil metros cúbicos por mês. Cerca de 30% da produção é absorvida pelo mercado interno e 70% destinam-se a exportação. A China, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Europa e Estados Unidos da América são os atuais compradores. Uma das linhas de atuação é a oferta de produtos ao mercado de embalagens (China, Coreia e Arábia Saudita), mas haverá a matéria prima para outros produtos, principalmente construção civil (mercado norte americano) e móveis (Brasil e Europa).

            A empresa tem reflorestamento próprio e também compra de terceiros, priorizando os silvicultores do oeste de Santa Catarina. Está em processo de certificação para receber selo de sustentabilidade.

 

MARCOS A. BEDIN

Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP

Matrícula SJPSC 0172

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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