Não importa a época do ano, quando alguns alunos da Apae de Campos Novos – Caesp Menino Deus, passam pela Coocam ou encontram a Dinda, já lembram da Festa de Natal promovido tradicionalmente a quase 30 anos e chamada carinhosamente por eles de Festa da Dinda. Alguns alunos participam desde o início, lá em meados dos anos 90 (em 1995), quando os patriarcas da família Di Domenico (Alvadi e Cristina – em memória) com a colaboração da nora Dinda, tiveram a iniciativa em reunir as crianças na Fazenda São João para um piquenique. De lá pra cá, as parcerias aumentaram e o evento se tornou tradicional.

Sempre muito envolvidos com o voluntariado na Apae, os membros da família Di Domenico uniram forças e com a união de pessoas, despertam abraços e muita alegria vindas dos usuários da Apae. A ação festiva é organizada pela Dinda – Olga Maria Di Domenico, com apoio da Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam), Syngenta e família Di Domenico, juntamente com um grupo de voluntários. Há alguns anos, o evento mudou de local por questão de logística e hoje é feito na Associação dos Funcionários da Coocam. Um dia muito esperado pelos alunos.

Neste ano a Festa aconteceu na terça-feira (12). Um dia diferente com brincadeiras e muita diversão. Além do almoço, os participantes ganham presentes entregues, neste ano, pelo Papai Noel que chegou acompanhado da Mamãe Noel. Em agradecimento, os alunos fizeram uma belíssima e emocionante encenação com o tema Nascimento de Cristo, além de interpretar músicas especiais.

Hoje a Apae de Campos Novos conta com 148 alunos. Luiz Augusto de Souza – diretor da entidade de ensino, ressalta a importância da Festa de Natal e quanto é marcante na vida dos alunos. Ele lembrou sobre o quanto é extraordinária ações de solidariedade como essa. Luiz Augusto acompanha o projeto há 22 anos, desde que ingressou sua vida profissional na Apae.

“Fico feliz por celebrar mais um ano desse ato de amor que engrandece quem recebe e também quem faz. Percebemos o amor da Dinda e dos demais voluntários dessa Festa pelos nossos alunos, quando chegamos e vemos toda a organização dessa atividade”, disse o diretor da Apae, completando que muitos cadeirantes tem dificuldades de viver esse momento de Natal em outros locais. “Temos uma família com quatro cadeirantes, o que dificulta ir na praça, por exemplo. Para ele, “essa iniciativa mostra o quanto devemos nos inspirar no final de cada ano, que devemos crer em algo bom – o amor um pelo outro”.   

Comunicacao Coocam - Gisiane