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Curta e mergulha no estigma da depressão pós-parto

Um sentimento de tristeza aguda toma conta de milhares de mulheres logo após darem à luz. Este é o tema do curta-metragem americano dirigido por Rafaela Rocha e produzido por Maroa Mattos, de Capinzal. "Trata-se de um assunto pouco falado, muitas vezes escondido pela mãe. Entretanto, afeta uma em 4 mulheres no Brasil", diz Maroa.

Apatia, desalento, crises de choro e rejeição ao bebê são alguns dos sintomas da depressão pós parto, com ocorrência logo após o nascimento do bebê ou até mesmo um ano depois. A causa mais comum é decorrente de alterações hormonais após o parto, mas pode ser consequente também de um quadro depressivo antes da gravidez.

Rafaela Rocha, que também editou o curta-metragem, explica que a ideia surgiu do seu próprio universo feminino, onde muitas das mulheres ao seu redor estavam vivenciando a gravidez de seus primeiros filhos. "Me dei conta que a depressão pós-parto ocorre quando a mulher percebe que o nascimento de seus bebês não ocorre da maneira que elas imaginavam. Elas chegam ao ponto de verem que seus filhos não lhes pertencem e que o amor não é instantâneo, tem que ser nutrido. Para completar esta situação, tudo muda em suas vidas e em seus corpos", explica Rafaela. A cineasta brasileira mudou-se para Los Angeles há 3 anos e desde então já trabalhou em mais de 15 filmes, 10 como editora. Um dos seus mais notáveis projetos foi um documentário sobre jovens com Síndrome de Down, dirigido por Marcelo Galvão.

O curta-metragem "Mom" (que significa mãe em inglês), começa sua jornada pelos festivais mundiais e tem como colorista o experiente Ely Silva.

Rafaela Rocha.

 

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