logo RCN
Dos Recursos

Alguns inscritos no Concurso Público da Prefeitura de Capinzal (SC):

  • - Foto O TEMPO um jornal de fato.

Se reúnem com advogados, justificando irregularidades antes, durante e após a aplicação das provas, consequentemente, com as orientações jurídicas recebidas, pretendem entrar com ação no Ministério Público visando a impugnação do mencionado concurso público nº045/2019. Obs: Fomos procurados por uma das partes, portanto, se a outra tiver interesse de se manifestar, concederemos o mesmo espaço. Aldo Azevedo / jornalista de formação

Candidatos vão ingressar com pedido de impugnação do concurso público da prefeitura de Capinzal

Capinzal - Um grupo de candidatos que prestou o concurso público da prefeitura de Capinzal se reuniu na noite desta terça-feira (21) com advogados para obter orientações quanto aos fatos que teriam ocorrido durante a realização do certame no último domingo (19). Após relatos de candidatos que se sentiram prejudicados com o certame, o grupo decidiu que irá ingressar junto ao Ministério Público com um pedido de impugnação do concurso. 

 

Capinzal - Um grupo de candidatos que prestou o concurso público da prefeitura de Capinzal se reuniu na noite desta terça-feira (21) com advogados para obter orientações quanto aos fatos que teriam ocorrido durante a realização do certame no último domingo (19). Após relatos de candidatos que se sentiram prejudicados com o certame, o grupo decidiu que irá ingressar junto ao Ministério Público com um pedido de impugnação do concurso.

De acordo com a representante do grupo, Bruna Wilbert, a assessoria jurídica está elaborando o documento para fazer o procedimento a ser encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina. A demanda deve ser feita até a próxima segunda-feira (27).

Conforme Bruna, as provas foram realizadas em dois turnos (matutino e vespertino) em locais diferentes. O pedido de impugnação terá por base relatos de candidatos que prestaram o concurso e teriam passado por situações adversas.

Segundo ela, os candidatos teriam recebido a informação dos organizadores de que os portões abririam às 8h e fechariam às 8h30, à tarde abririam às 14h e fechariam às 14h30

Candidatos teriam chegado dentro do prazo estipulado, faltando poucos minutos para o encerramento, mas teriam se deparado com os portões fechados antes do horário previsto e não puderam realizar a prova.

A representante também menciona que na Escola Belisário Pena, para o cargo de motorista, os candidatos teriam feito a prova sentados em cadeiras infantis. Candidatos também reclamam que na Escola Viver e Conhecer não teria sido colocada sinalização no andar térreo orientando os postulantes que as provas seriam aplicadas no andar superior, onde candidatos de outras cidades e quem não conheciam o educandário teriam enfrentado dificuldade para se dirigir ao local definido.

Bruna informa ainda que na área de Educação Infantil os candidatos teriam sido acomodados dentro do auditório da escola Viver e Conhecer, local que segundo os candidatos, não teria oferecido comodidade e a tranquilidade necessária para a realização da prova. Ela conta que as provas estariam lacradas, mas os cartões-resposta teriam sido feitos em folhas A4 e não teriam sido entregues juntamente com as provas, além de, segundo os candidatos, não estarem lacrados, e sim soltos.

Os relatos também dão conta de que candidatos teriam iniciado as provas sem ter o cartão-resposta em mãos e posteriormente precisaram buscar com os fiscais o documento para preenchimento das assertivas, além de muitos locais serem apertados, calor, onde os candidatos teriam ficado muito próximos uns dos outros.

Em algumas salas candidatos não teriam sido orientados da necessidade de preenchimento do cartão-resposta e acabaram deixando em branco. A representante conta que há relatos de que fiscal que vigiava a realização das provas pela manhã, e à tarde teria prestado prova.

Há relato de uma candidata que teria precisado ir ao banheiro e na volta para a sala teria sido revistada por um fiscal masculino, com uso de detector de metal, a qual teria passado por situação de constrangimento. "Em cada sala a organização das provas teria sido diferente", conta. Segundo ela, muitas questões teriam sido iguais para funções diferentes, ou seja, perguntas que não diziam respeito a muitos cargos.

Bruna destaca que foram montados grupos em whatsapp e os candidatos foram relatando as situações que teriam enfrentado. "Questões mal elaboradas, com erros de Português, com duplas alternativas. Em algumas salas o tempo mínimo para entrega da prova era diferente de outras salas. Em cada sala teria acontecido uma situação diferente da outra.

Cargos diferentes realizando prova única, entre outras coisas", finaliza.

 

Confira alguns relatos:

 

"Meu relato é o seguinte : ao término da minha prova fui entregar gabarito é prova para a fiscal e me deparei com ela escrevendo alguma palavra no verso do gabarito do concursando que havia saído antes de mim quando percebeu que eu estava olhando ficou nervosa e parou de escrever e guardou a folha eu não tinha me tocado mas isso pode desclassificar o concursando que já havia saído da sala pois na frente do gabarito tinha o local especificado pra assinatura do fiscal da prova".

"Quero relatar que a questão q ao entregar a prova o gabarito já teria que ter sido entregue junto, e entregaram o gabarito após o entregue da prova e o mesmo cartão deveria esta num papel de especialidade dura e não simplesmente numa folha A4 simplesmente imprimido. E a outra questão mal elaboradas e questão da área especifica tinha poucas e teve mais questão relacionadas as leis e conhecimentos gerais. E também ao ser entregue a prova não houve relato de orientações nenhuma para o candidato".

"Minha reclamação é deveria ter mais tempo p fazer a prova, extensa e complexa. Deixei as de Matemática por última e eu tinha só 30 minutos não tinha como fazer tudo aquilo?ai chutei algumas e anotei no gabarito. Minha cunhada me falou a mesma coisa. A sensação foi péssima de que não iria conseguir terminar. Ai fiquei mais nervosa. Outra reclamação não tinha espaço p resolver as de matemáticas e não podia usar lápis e borracha na prova".

"Meu relato é da seguinte situação: fomos colocados no auditório, ao chegar a fila era gigantesca para entrar, nomes de A a D eram de um lado e E para cima do outro, a primeira fila era infinitamente maior, demoramos muito ali (em torno de 15 a 20 minutos, só para entrar), posteriormente ninguém sabia seu lugar, mandavam nós procurar, outra demora porque ninguém tinha noção de onde sentar, para chegar ao nosso local exato o espaço entra às cadeiras era muito pequeno, era preciso passar de lado e ainda esbarrava em tudo, apertado mesmo, a prova demorou para iniciar, até foi adicionado tempo a mais pelo atraso. Fizemos a prova sobre "aviso" que qualquer olhada p lado perderíamos a prova, não tivemos um entendimento do que queriam dizer com qualquer espichada de olho, porque qualquer movimento poderia dar a eles essa interpretação. A mulher atrás de mim pedia q a cortina fosse deixada aberta para que ela pudesse enxergar, mas o sol que batia nas minhas costas era escaldante, parecia estar queimando. O pior ponto foi quando terminei minha prova e solicitei a fiscal o gabarito, ela me mandou esperar que eles iriam entregar, porém já havia passado mais de 1h hora prova e outras pessoas já tinham até deixado o local, mas por fim pediu meu nome e foi buscar".

Fonte: Rádio Barriga Verde
Foto: Rádio Barriga Verde
 
Sicredi UniEstados possui profissional com  Certificação de Especialista em Investimentos Anterior

Sicredi UniEstados possui profissional com Certificação de Especialista em Investimentos

A importância de manter um peso saudável Próximo

A importância de manter um peso saudável

Deixe seu comentário