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VOLTANDO NO TEMPO

Livro Panorama Histórico do Município de Capinzal (SC), 1908 a 1965, de autoria do escritor Paulo Eliseu Santos.

Livro Panorama Histórico do Município de Capinzal (SC), 1908 a 1965, de autoria do escritor Paulo Eliseu Santos.

O SETOR MADEREIRO

No ano de 1930, as empresas em atividades no distrito de Rio Capinzal pertenciam a: Teodoro Brum & Cia., Domingos Pelizzaro, José Paza & Irmãos, Benjamim Cola, Cleto Toaldo, Masuetto Dambrós & Irmãos, João Sivieiro Sobrinho, Ernesto Hachmann & Filho, Francisco Pedro dos Santos, Domingos Marim, Luiz Faversani e Alberto Busatto,

Após sete anos, ou seja, em 1957, de acordo com o Cadastro industrial de Santa Catarina, elaborado pelo IBGE, funcionaram no distrito as seguintes madeireiras de Domingos Pelizzaro, Romildo Bagnoli, Luiz Paggi, Francisco Pedro dos Santo, Augusto Buselatto, João Siveiro Sobrinho, Freitag & Irmãos, Ernesto Hachmann, Adolfo Peluso e Augusto Bresola. Vale anotar que essas madeireiras estavam localizadas em diferentes regiões do distrito, como Lindemberg, Barra do Pinheiro e outros locais.

O maior desafio par os madeireiros foi a Lamber, que tinha privilégios no transporte ferroviário.

A Lamber, que se dedicava ao ramo de extração de madeira, era uma das empresas da Brazil Railway Cia. Ltda, que tinha, na época, a permissão de exploração do transporte ferroviário na região. Essas condições favoreciam indiretamente a Lumber, principalmente na agilização das famosas requisições para embarque da madeira. E esse privilégio prejudicou muito os demais concorrentes no ramo madeireiro na região.

Registra-se que, no ano de 1943, uma expressiva quantidade de madeiras ficou em local inadequado, aguardando permissão para embarque.

Foram 36 meses sob chuva e sol, e, quando foi liberado a ordem de embarque, as condições dessa matéria-prima eram praticamente inservíveis para a comercialização, pois o cupim e outras pragas da madeira haviam feito o seu trabalho.

Os madeireiros tiveram prejuízos enormes e, com isso, muitos deles preferiram mudar de atividade econômica.

Para enfrentar essas dificuldades, os madeireiros do distrito de Capinzal e de distritos e localidades vizinhas fundam a Madeireira Oeste Ltda., no dia 6 de junho de 1944, com o capital social no valor de Cr$ 1.500.000,00.

A sede dessa empresa era em Capinzal: o seu diretor presidente foi Augusto Bresola e o diretor comercial, Silvio Santos. Tinham participação acionária as seguintes empresas: Santos Almeida & Cia. (Capinzal), Kunz & Cia. (Joaçaba), Freitag & Cia Irmão (Piratuba), Augusto Bresola (Barra do Leão),  Weirich Kunz & Cia. Ltda (Capinzal), Madeireira Papuan (Ibicaré), Ângelo Ponzoni & Cia. Ltda (Tangará), Franscisco Nardi (Tangará), Carlos Manzzolin (Tangará), Benjamim Cola (Capinzal), Próvido Brum (Barra do Leão) e Alberto Onêta (Tangará).

Alguns anos depois, por decisão dos acionistas, essa sociedade seria dissolvida.

Essa fase do setor madeireiro pode ser considerada a melhor do ciclo madeireiro; trouxe lucros importantes para o setor, mas também proporcionou a destruição da flora e de parte da fauna.   

Obs: DE COOPERATIVA PARA O FRIGORÍFICO

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Aldo Azevedo / jornalista

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