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Jejum, não dançar e beber, evitar carnes: as tradições da Quaresma

Por Gabriel Almeida 8 de março de 2019 às 08hs50

O carnaval chegou ao fim e, para muitos, começa a Quaresma, período de 40 dias de reflexão, jejum e penitência que prepara para a Páscoa, quando é celebrada a ressurreição do ícone cristão, Jesus. E por conta da tradição religiosa, guardada por parte dos católicos e fiéis de igrejas protestantes tradicionais, há os que mudam hábitos como redução do consumo de carne vermelha, não ir a festas, não dançar, não ingerir bebida alcoólica, aumentar a frequência de rezas e orações, dentre outros.

Moradora de Novo Horizonte, Maria do Carmo Fejoli também mantém algumas tradições católicas e escolheu o que mais gosta para abrir mão nos 40 dias. “Gosto de ir ao forró, então fico 40 dias sem sair para dançar. Além disso, mantenho jejum de carne vermelha na quarta-feira de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e durante toda a Semana Santa. Reduzo a comida, aumento as orações, participo da Via Sacra, visito outras comunidades e faço mais caridade no período”, descreve.

De Nova Almeida, Dirce Borges Miranda também faz da Quaresma período de reflexão e jejum.“A igreja não exige jejum e nem proíbe nada. O jejum vai da consciência de cada pessoa. Na Quaresma, fico sem comer carne vermelha às sextas-feiras e na Semana Santa; mas para mim não é nenhum sacrifício, pois meu consumo já é pouco. Faço também o jejum da cerveja, já que gosto muito. Também fico mais reflexiva e aumento minhas ações solidárias nesse período”, relata.

Na Igreja Evangélica de Confissão Luterana da Serra, em Jardim Limoeiro, a Quaresma é momento de reflexão, penitência e caridade, segundo o pastor Erivelton Reinke.“Guardamos a quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma. Nesse período, não celebramos casamentos, não dançamos e fazemos um jejum diferenciado, em que abrimos mão de uma refeição e calculamos o quanto economizamos com isso para doar a uma instituição, pois tem um sentido mais concreto de fé, de ato”, explica.

Os ritos na igreja também são diferenciados. “Há encontros semanais de reflexão sobre a trajetória de Jesus; usamos cores vermelha e violeta nessa época; os adolescentes confirmam o batismo. Na Semana Santa há cultos especiais e uma vigília no sábado até a celebração da Páscoa, no domingo, quando fazemos um café comunitário. Enfim, é um período de reflexão, penitência e caridade”, conclui.

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