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CONTRA O PROGRESSO NÃO EXISTE RESISTÊNCIA

JUSTIFICATIVA PARA TIRAR MORADORES: ÁREA VERDE E INVASÃO DA MESMA, AINDA LOCAIS DE RISCO

 

 

Enquanto muitas edificações (residências e salas comerciais) foram construídas há muito tempo em Capinzal, na margem do Rio do Peixe, quem sofre as consequências da burocracia da lei são as famílias humildes que enfrentam a justificativa de estarem ocupando áreas de risco ou verde, inclusive, imóveis invadidos.

Certos moradores da Rua José Zortéa, local situado próximo da Linha Residência, apesar de muitos deles estarem residindo a mais de cem metros das águas do Rio do Peixe, estão na relação de novos moradores do recém loteamento criado, porém, alguns irão para lá contra a vontade. Tem moradores ampliando a residência e não admitem sair, pois estão habituados ao local e jamais o rio vai atingir as habitações. Da mesma forma, certos moradores da estrada velha, tem uma família que deu origem a quatro gerações, portanto, sente-se injustiçada com a pretensão de querer lhe tirar onde vive por quase seis décadas. O único risco foi causado pela infraestrutura pública, foi a construção de asfalto sem guard-rail (proteção), sem quebra-mola, sem faixa de pedestre, ainda a implantação de nova adutora (rede de abastecimento de água) vem causando pequeno desmoronamento do barranco, sendo um problema causado pelo poder público e sua autarquia, porém, basta de boa vontade para solucionar o transtorno causado, consequentemente, não existe a necessidade de transferir tais moradores.        

A Administração Municipal de Capinzal e a Caixa Econômica Federal (CEF), em 9 de novembro de 2011 fizeram a assinatura de dois contratos para o repasse de recursos do Governo Federal na ordem de R$ 11,4 milhões. Os valores serão aplicados na implantação do Loteamento Nova Capinzal e segundo a justificativa beneficiarão diretamente 162 famílias que residem em áreas de risco, invadidas ou áreas verdes, porém, em momento algum informam a relação de nomes que receberão as casas e onde residem.

No empreendimento e nas obras complementares serão aplicados recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), orçados inicialmente em R$ 3,66 milhões, para a construção de um centro multiuso e de uma praça, a recuperação de áreas degradadas, a pavimentação do acesso ao novo Loteamento e a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto.

O empreendimento receberá toda a infraestrutura necessária – água, energia elétrica, drenagem pluvial, pavimentação das ruas e esgoto sanitário – e exigirá investimento prévio de R$ 7,7 milhões. Os recursos são do Programa Minha Casa Minha Vida.

Estão de parabéns todos aqueles profissionais que atuaram na elaboração do projeto do novo loteamento, pois o mencionado loteamento será uma referência em infraestrutura, inclusive, sendo o único local no Município com ciclovia (local para andar de bicicleta).

É um bem necessário morar bem, mas o gasto de quase 12 milhões de reais é muito investimento para apenas 162 residências e a infraestrutura necessária. O loteamento “Nova Capinzal” até pode ser o maior empreendimento do gênero na história do Município, em termos de repasse do Governo Federal dentre os 127 municípios sob a jurisdição da Superintendência Regional da Caixa de Chapecó, mas o grande desafio foi a implantação do Loteamento João Evangelista Parizzotto, sendo um empreendimento arrojado de Luiz Antonio Ribeiro (Totonho), portanto, é o maior conjunto habitacional de Capinzal. Totonho no passado deu importante parcela de contribuição para o nosso Município e sua gente, pois até então é considerado o maior agente no setor habitacional que proporcionou o desenvolvimento da comunidade, porém, ao longo do tempo faltou ações e serviços por parte dos governos municipais que deixaram de realizar uma política social que viesse aumentar o número de população, pois faltou atrair novas empresas para a geração de trabalho e renda, então apesar dos 63 anos de emancipação política-administrativa apenas contamos com 20.769 habitantes, inclusive, insistem em manter só nove vereadores ao invés de onze, demonstrando claramente falta de representatividade política. 

 

FOTO LEGENDA: No prolongamento da Avenida Leonardo Santos e a Rua Aparício Ribeiro, o  trecho é mais conhecido como Estrada Velha, porém, se tem área de risco, quem sabe o responsável pelo problema é o poder público, devido a construção da pavimentação asfáltica e implantação de nova adutora, porém, deixou de realizar ações e serviços que proporcionem segurança quando executava melhorias na infraestrutura pública.

 

FOTO LEGENDA: Mesmo certas residências estando a mais de cem metros da margem do Rio do Peixe, certas famílias estão relacionados como estivessem em área de risco, mesmo assim tem cidadão ampliando a moradia, já que não tem pretensão alguma de mudar de endereço. Se o problema realmente for a enchente, então não procede a remoção, pois jamais as águas do Rio do Peixe tiveram força ou volume suficiente para locar em risco tais imóveis. É mais fácil a fúria do rio arrasar o centro da cidade do que os moradores considerados em área de risco.      

 

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