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UNOESC: 15 ANOS COMO UNIVERSIDADE E MUITOS DESAFIOS PELA FRENTE

Universidade do Oeste de Santa Catarina e da comunidade das regiões Oeste e Meio-oeste do Estado.

 

      O próximo domingo, dia 14 de agosto, lembra uma conquista da Universidade do Oeste de Santa Catarina e da comunidade das regiões Oeste e Meio-oeste do Estado. Nessa data, completam-se 15 anos desde que a Unoesc foi credenciada pelo Ministério da Educação como Universidade. A história da Instituição, no entanto, começou muitos anos antes, ainda na década de 60, a partir de um esforço coletivo para trazer o ensino superior ao interior do Estado e facilitar o acesso da população a esse nível de formação – até então privilégio de poucos.
     Apesar de ser uma data histórica para a Instituição e para a região, o que se quer evidenciar nesta oportunidade é o futuro, afinal, como uma universidade comunitária – criada pelo desejo e esforço da comunidade e com o apoio dos municípios onde está sediada – o caminho da Unoesc sempre foi cheio de desafios e superação. E continua a ser dessa forma.
Stricto Sensu - Um dos maiores desafios da Unoesc para os próximos anos é a criação de quatro programas de Mestrado e dois de  Doutorado, conforme exigência do MEC para manutenção do status de Universidade. “Para isso, precisamos ter um quadro docente com titulação e pontuação adequada para que a Capes considere os programas em condições de serem implantados. Além disso, precisamos ter recursos para manter os quadros docentes de cada programa enquanto ele não é implantado, já que nesse período não teremos receita. São mais de 40 professores doutores que precisamos manter em tempo integral e outros investimentos que hoje giram em torno de R$ 400 mil por mês”, revela o Reitor Aristides Cimadon.
     Apesar do grande desafio, é claro que a implantação de programas de Mestrado e Doutorado trazem um ganho muito grande para a Unoesc e para a região. “O Stricto Sensu vai levar a Universidade ao aprofundamento da pesquisa, pois hoje – com a graduação e a especialização – nosso nível de pesquisa é mais de iniciação e de preparação de pesquisadores”, defende o Vice-reitor Acadêmico, Nelson Santos Machado.
      Extensão - Outra preocupação da Unoesc para os próximos anos é extensão do conhecimento produzido à comunidade, o que ainda é pouco expressivo na opinião do Reitor e fundamental para uma instituição que tem a pesquisa como uma de suas bases. Segundo Cimadon, é necessário distinguir a extensão da prestação de serviços e das atividades de caráter assistencialista, que normalmente substituem o poder público ao mesmo tempo em que satisfazem as necessidades das instituições em oferecer ferramentas para o ensino de seus estudantes. 
     “Hoje, fizemos um pouco de extensão, de acordo com nossas limitações. Mas não temos um contingente de pessoas suficiente para realmente fazermos um serviço de extensão nas empresas, na organização pública, na sociedade em geral, na solução de problemas regionais”, diz o Reitor.
     Embora ainda precise avançar muito, o trabalho desenvolvido hoje pela Universidade na área da extensão já traz benefícios muito significativos para a grande região onde ela está inserida. Como exemplo é possível citar o Projeto Polo de Inovação da Região de     Abrangência da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joaçaba, desenvolvido no Campus de Joaçaba com o apoio de outras entidades a partir de um projeto aprovado junto à Fapesc. Esse projeto visa a constituir um polo de inovação que atenda à missão de “promover o desenvolvimento sustentável por meio da inovação, da consolidação de novas tecnologias nas organizações, e da geração de empreendimentos inovadores” na região da SDR Joaçaba e da Associação dos Municípios do Meio-Oeste Catarinense (AMMOC).
     Há ainda muitos outros exemplos da aplicação do conhecimento gerado na Universidade na comunidade. É o caso do Polo Regional de Visitação criado pela Unidade de Chapecó, também com o apoio da Fapesc e da SDR sediada naquela cidade para qualificar empreendimentos com vistas à visitação de técnicos e universitários, ao incremento do turismo de negócios e à disseminação das boas práticas de competitividade empresarial, profissional e pessoal da região. “São várias empresas que capacitamos para receber visitas de acadêmicos, profissionais e empresários de qualquer lugar do mundo”, diz o diretor geral da Unidade, Eliandro Gustavo Bortoluzzi.
Graduação e especialização - Na graduação, a palavra de ordem para os próximos anos será qualificação. “Não temos mais o grande objetivo da expansão da Unoesc. Entendemos que chegamos ao patamar desejado em termos de crescimento e o foco da próxima gestão será qualificação”, diz o Reitor Aristides Cimadon. Ele admite, no entanto, que ainda há espaço para a criação de novos cursos e que o Campus que ainda deve crescer mais em número de cursos e de alunos é o de São Miguel do Oeste, tendo em vista a característica da região extremo-oeste, que demonstra demanda de profissionais em inúmeras áreas.
     Segundo o Vice-reitor desse Campus, Vitor Carlos D’ Agostini, nos próximos anos a Unoesc pretende criar um Centro Tecnológico em São Miguel do Oeste, oferecendo novos cursos na área das engenharias, e ampliar a oferta de cursos na área da saúde, o que é uma necessidade da região Extremo-Oeste. “Pretendemos implantar cursos como Fisioterapia e ainda estamos discutindo interna e externamente sobre a possibilidade de trazermos o Curso de Medicina para São Miguel”, revela o Vice-reitor.
     Outro projeto futuro da Unoesc é a formação de um conjunto de programas que contemplem cursos de extensão e especialização integrados à formação que o aluno recebe no curso de graduação. “A Unoesc é muito boa e forte historicamente no ensino de graduação. E a Universidade tem que planejar e articular o que oferecer para a continuidade da formação desses profissionais que estão em todo o Oeste de Santa Catarina”, diz o Vice-reitor Acadêmico.
     Infraestrutura - Em termos de infraestrutura física, são muitos os projetos da Unoesc para os próximos anos. No Campus de Joaçaba, um dos principais objetivos é a ampliação da estrutura do Complexo Esportivo, com a construção de uma pista de atletismos e um centro aquático, entre outros espaços. Em Xanxerê, o Vice-reitor Genesio Téo conta que a Unoesc está renovando a estrutura de laboratórios, especialmente nas áreas de Medicina Veterinária e Ciências Agrárias. “Estamos substituindo alguns equipamentos nos laboratórios já existentes e construindo um prédio totalmente voltado a laboratórios”, diz o Vice-reitor. Também faz parte dos planos do Campus de Xanxerê a construção de um Centro de Convivência.
     Em Chapecó, onde devem se concentrar as atividades de dois programas de Mestrado, está um dos maiores desafios da Unoesc no que diz respeito à infraestrutura: a construção de uma sede própria, já que o espaço onde a Universidade está sediada hoje é alugado. Já em Videira, o Vice-reitor do Campus, Antônio Carlos de Souza, conta que a Unoesc tem planos de construir um Centro de Eventos e uma nova biblioteca, além de um centro de pós-graduação e extensão, que deverá atender também a programas de Mestrado.


(Fotografia: Arnaldo Telles Ferreira /Unoesc)

 

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