logo RCN

Lendo com Você - 098

Professora Shirley

         TRABALHO   DE   CARPINTARIA

        

Escrever com clareza é um processo de ?feitura e refeitura? do texto.

 

            Há milhares de situações que permeiam a nossa vida. Há momentos de euforia, de embaraços, de decisões e de grandes dificuldades.

            Ninguém pode negar que escrever teses, dissertações, recados na geladeira, redações de escola, bilhetes para o namorado exige lidar com uma dificuldade: o texto resiste em se acomodar na página. Todo mundo enfrenta essa barra- do escritor ao vestiba à beira de um ataque de nervos.

            Contudo, o mais importante é você saber que:

·        a força do texto está na argumentação;

·        escrita tem relação com leitura;

·        quem lê bastante, escreve melhor;

·        escrever é um trabalho de carpintaria;

·        escrever com clareza é um processo de ?feitura e refeitura? do texto.

 

É bem lembrada e oportuna a seguinte pergunta:

Como você quer escrever?

Com o estilo curto e grosso do escritor Graciliano Ramos ou do jeito mais rarefeito, próprio de Clarice Lispector?

Esta pergunta de Carlos Alberto Faraco foi usada para deixar claro: antes de falar em produção textual, fica o aviso de que não existe uma única regra para a escrita.

            Pelo contrário, um texto se adapta a diferentes situações e ao contexto do momento ou da época.

            Por isso, já está ultrapassada a idéia de que uma boa dissertação é aquela que se encaixa nas regras da- sempre- complicada gramática.

            Faraco avisa que a escola criou um modelo pronto para a redação, mas o uso da língua é muito mais rico. Um verdadeiro camaleão: oralidade, jornalismo, poesia, opinião, ficção, tiradas publicitárias, quadrinhos, bula de remédio...

            A questão é transitar por esses gêneros e formatar o que se quer dizer.

            Por conta disso, o exercício de escrever com clareza continua sendo um desafio para quem se aventura a ocupar uma página em branco.

            O escritor e educador Carlos Dala Stella diz que áreas como medicina e advocacia possuem os chamados jargões, próprios do seu meio. Mas o uso de palavras difíceis não garante qualidade para uma redação.

            Dala Stella concentra suas forças na questão da argumentação em um texto- a principal deficiência entre os alunos , muito mais do que detalhes como ortografia e concordância verbal.

            Faraco não descarta a relação de causa e efeito entre leitura e escrita: quem lê muito, tende a escrever melhor. Mas, de acordo com o professor, as pessoas ultimamente têm absorvido muita informação e se esquecem de que escrever é um trabalho de carpintaria. ?Feitura e refeitura?, nas suas palavras.

            Não existe uma prática sistemática de produção de texto. E, hoje em dia, a escrita é uma das atividades que menos se pratica, critica.   

            Se receitas mágicas não existem, concordo plenamente com o professor Faraco: o compartilhamento de textos é um bom exercício.

 

 

            A propósito- vem aí: AULAS de LEITURA, INTERPRETAÇÃO e PRODUÇÃO de TEXTOS.

 

            Matrículas ? a partir de 14 de fevereiro

 

O endereço: Centro Comercial ?Aníbal Ferro?

                      Rua Carmelo Zoccoli- nº 150

                      3º andar- sala 306

                      Fones: (49) 555-3882

                                          555-1591

                                          9995 2012

                     (Edifício da Caixa Econômica)

 

Aguardem  -   MAIS  INFORMAÇÕES.

 

                        Com carinho- PROFESSORA   SCHIRLEY         

 

          

 

Anterior

Aulas iniciam na próxima semana em Zortéa

Próximo

Lendo com Você - 099

Deixe seu comentário