logo RCN

Lendo com você - 057

Ana Schirley Favero

Falar de LIVROS   é sempre muito prazeroso e será sempre uma constante.

            Sabem por quê?

            Porque livro e pão são dois alimentos sagrados: o primeiro alimenta a alma e o segundo, o corpo.

            Neste mês de abril é muito oportuno falar de forma especial do assunto livro.

            Falemos,então,do alimento que se torna uma luz que nunca se apaga.

            E, para faze-lo  não poderia deixar de ler com vocês o texto de Angeliki Varella cujo título é ?A  LUZ  DOS  LIVROS?.

 

            Duas crianças costumavam brincar com um globo terrestre. Com os olhos fechados, faziam o globo girar, girar e apontavam o dedo para um lugar qualquer. Fosse Pequim, ou Madagascar ou México os locais escolhidos, as crianças iam à biblioteca procurar por livros com histórias desses lugares.

            As crianças adoravam ler. Elas se deliciavam com a leitura. A luz em suas janelas ficava acesa até tarde da noite.

            Foi com a ?luz? dos livros que caminharam perto da Grande Muralha da China, escutaram a canção do oceano junto com os vikings, viveram ao lado das pirâmides do Egito antigo, passearam de trenó, nos lagos gelados, junto com os esquimós, participaram dos jogos olímpicos na Grécia antiga, sendo coroadas com um ramo de oliveira.

            Sempre que adormeciam, todos os contos, histórias, lugares, escritores e heróis misturavam-se em seus sonhos, ninando-as com delicadeza. Esopo contava suas fábulas para Sherazade no alto da Torre Eiffel, enquanto Cristóvão Colombo escutava Tom Sawyer narrar suas aventuras em um barco no rio Mississipi, Alice viajava ao País das Maravilhas em companhia de Mary Poppins e Andersen contava suas maravilhosas histórias a Ananse,a aranha, junto a uma pirâmide.

            O jogo com o globo terrestre e com os livros divertia tanto as duas crianças que parecia que não teria fim. Tinham encontrado um modo de serem navegadoras e exploradoras através das páginas dos livros e, com suas ?luzes?, conquistavam todo o planeta, viviam em diferentes civilizações e épocas, admirando tanta diversidade. Podiam, assim, experimentar a vida naquele grande mundo, além de seus quartos. Podiam voar para todos os lugares, viajar e sonhar.

            E, é claro, podiam sempre esquecer de apagar a luz!

_ Vocês vão finalmente , dormir? gritavam  seus pais. ? já é tarde! Apaguem as luzes!

            _ Não podemos- sempre respondiam rindo. ? A ?luz? dos livros nunca se apaga.

 

                                                Com carinho- Profª  Ana  Schirley  Favero

                     ---------------------------------------------------------------------------

A Professora  ANA  SCHIRLEY  FAVERO fez questão de registrar que a homenagem que lhe foi prestada pela Escola Municipal ?Bernardo Moro Sobrinho?, ela divide com muitas outras pessoas.

            De forma especial com nomes que ficam no anonimato e que são forças ocultas no trabalho de equipe.

            Ela ressalta:

            Exemplo disso são os operários que removeram enormes pedras do terreno onde está construída a referida escola.

            Exemplo disso são os técnicos que passaram dias e dias debruçados na projeção da obra.

            E desta forma, ela sintetiza:

            Que o mérito para com os que apresentam as grandes idéias seja reconhecido, junto com aqueles que deram suas forças para a concretização dos sonhos.

            Ainda acrescenta: a natureza só cumpre a missão porque, também as gralhas azuis espalham as sementes da pinha.

 

 

 

Anterior

Apresentada a ampliação do Ensino Supletivo

Próximo

A POEM

Deixe seu comentário