logo RCN

Lendo com Você - 053

Profª Ana Schirley Favero

 

            A gravidez precoce preocupa não só os pais, como as autoridades governamentais, religiosas, escolares e também todas as instituições que integram a sociedade.

            Sabemos que a gravidez precoce é cada vez mais freqüente em meninas a partir de 14 anos de idade, muitas vezes até menos.

            O governo sente o problema, mas não está conseguindo resolver. Também as igrejas, as escolas e as famílias se sentem impotentes.

            Quando se defrontam com o fato consumado de uma gravidez infantil ou precoce, os pais e familiares se percebem envolvidos numa situação complicada.

            Muitas vezes, apelam para o aborto, ignorando que no útero há um ser humano que tem o direito de nascer. Tiram-lhe a vida, sendo que o ser é indefeso. Isto é crime hediondo.

            Ninguém duvida de que a idade de 12 ou 14 anos não é apropriada para engravidar, para ser mãe- e também para ser pai.

            Adolescentes que estão ainda em fase de desenvolvimento físico e psicológico, sem profissão, sem estrutura de vida, dependentes dos pais, estudando, não têm competência para assumir um filho.

            Sabem por quê? Porque filho precisa de um teto, de roupa, de leite, de remédio, de fraldas e isto tudo custa muito dinheiro. As crianças precisam de harmonia, equilíbrio, responsabilidade e muito amor.

            Não estou dizendo que isto não pode ser oferecido por jovens. Pode sim, mas estes jovens já devem ter independência financeira e muita maturidade.

            Jovens, não se deixem levar pela vontade descontrolada de gozar sem limites os prazeres da vida. O sexo é impulso dos mais violentos e oferece intenso prazer. Por isso é e foi sempre violado com muita freqüência. A  humanidade ainda não aprendeu a lidar com o sexo de maneira equilibrada.

            É notório que o mundo cheio de pornografia e de apelos sexuais incentive muito o uso precoce e ingênuo do sexo.

            Por mais que vocês, jovens, justifiquem que é um direito de vocês satisfazerem os prazeres, tenham precaução, saibam evitar a gravidez precoce.

            É urgente a necessidade de uma sólida educação sexual. É tarefa, em primeiro lugar, da família. É necessário muito diálogo, muita troca de idéias entre filhos e pais, tudo tratado com realidade e com ética.

            Cabe também ao Estado, às igrejas e às escolas a educação sexual humana e cristã.

            Nossos filhos precisam da nossa orientação.

            Nossos filhos precisam ouvir, serem ouvidos e pôr em prática os bons conselhos e as orientações saudáveis.

            Jovens, constituam famílias bem estruturadas, em tempo de maturidade e de condições materiais e psicológicas.

            As crianças precisam de uma família equilibrada e cheia de paz e felicidades.

 

                                    Com carinho- Profª Ana Schirley Favero
Anterior

Universidade de Capinzal

Próximo

Capinzalense irá colar grau em Agronomia

Deixe seu comentário