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VOLTANDO NO TEMPO

  • Aldo Azevedo / jornalista de formação - Foto Legenda: Caixa D?Água escondida atrás das árvores e capim, sendo um verdadeiro cartão postal e cultural abandonado a sorte do destino.

1989 - 08/07/2020 - são 31 anos de trabalho prestado.

A ferrovia foi incontestavelmente a alavanca propulsora para real progresso das terras de Capinzal. A partir de 20 de outubro de 1910, data de inauguração da estação ferroviária local, a totalidade das riquezas passaram a ser transacionadas diretamente com os centros consumidores, através do transporte ferroviário. 

Quaisquer espécies de produtos da região, após as transações comerciais com os produtores, eram remetidos aos grandes centros consumidores, quer fossem agrícolas, animais ou decorrentes da indústria local. Em igualdade de condições Capinzal recebia, através da ferrovia, toda as mercadorias que sentisse necessidade.

Portanto, a ferrovia foi o grande marco impulsionador do distrito, em igualdade de condições com as outras cidades situadas às margens do Rio do Peixe.

Quando a Caixa d'Água da Ferrovia, importada da Inglaterra e instalada na Estação Ferroviária do Distrito de Capinzal, destinada a abastecer o precioso liquido as locomotivas em trânsito desde 1910. Fonte: livro Rio Capinzal - a epopeia de um povo, de autoria do saudoso Dr. VITOR ALMEIDA (advogado, vereador, escritor, historiador e escritor).

Caso não fosse os irmãos AZEVEDO (Aldo e Enio de O TEMPO jornal de fato), a mencionada caixa d'água já não existia mais em Capinzal, pois vieram para desmontar por duas vezes e dar como destino o ferro velho. A primeira vez procuramos o saudoso vereador ALDUIR DA SILVA (Binde), que fez os procedimentos na Câmara e mandaram para a logistica concessionária da estrada de ferro e foi mantida por alguns anos. Depois disto, procuramos o então vereador e presidente do Legislativo de Capinzal, VITORINO LANHI, que fez o mesmo procedimento de Binde, consequentemente, a caixa d'água permanece no local desde 1910, apesar da via férrea ter sido desativada em 07 de julho de 1983, por falta de influência regional das lideranças políticas ao longo do tempo.

Se fala em turismo, mas nada se faz para tanto, pois sequer tem calendário turístico, inclusive, nem relacionaram pontos de visitações a exemplo do que foi feito no governo de Hilton Pedro Paggi, época em que foram visitados cavernas, cachoeiras e muito mais.

Quanto a caixa d'água, a qual é um patrimônio público e cultural, que muitos não conhecem, devido estar escondido atrás de árvores e capim, poderia a Prefeitura fazer uma limpeza e colocar placas referente a história da mesma e que mais for necessário para o bem da informação e do conhecimento.

Visita ao Artesanato Sartori 

A Reportagem de O TEMPO - um jornal de fato, sempre que pode visita o Artesanato Sartori, situado à Rua Dona Linda Santos, na cidade de Capinzal, em frente da Escola de Educação Básica Belisário Pena. Desta vez, estávamos lá, quando chegou o ex-vereador e então presidente da Câmara Municipal, Vitorino Lanhi. O período de mandato de Lanhi compreendeu de 2001 a 2004. Lanhi além de ter sido um atuante vereador, também é uma liderança político-partidária, inclusive, bem sucedido corretor de imóveis.

O sábado, 23 de Agosto de 2014, Lanhi novamente visitou o Artesanato Sartori, sendo recepcionado pelo artesão, artista plástico, historiador, Antoninho Sartori, o qual foi homenageado e reconhecido com o Título de Cidadão Honorário de Capinzal. O TEMPO - um jornal de fato registrou a visita e também participou de um diálogo sobre Capinzal de ontem, de hoje e o que se espera do manhã em favor da coletividade capinzalense e do Município como um todo. 

Foto Legenda: Caixa D'Água escondida atrás das árvores e capim, sendo um verdadeiro cartão postal e cultural abandonado a sorte do destino.

Foto Legenda: Lanhi e Antoninho diante da Estação Ferroviária de Capinzal, sendo que no detalhe aparece uma réplica da caixa d'água que os ex-vereadores Alduir da Silva (Binde) e Lanhi a pedido de O TEMPO - um jornal de fato ajudaram a manter a mesma, pois, estavam para desmanchar e usar como ferro velho. Agora se espera que a Prefeitura decrete como tombamento histórico a caixa d'água que ajudou a matar a sede Maria Fumaça, também a estrada de ferro, Ponte Pênsil Padre Mathias Michellizza e outras.

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Bons tempos e lá se foram décadas.

Aldo Azevedo / jornalista de formação


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