Professor Me. Ciro José Toaldo

 Estar junto do Jornal O Tempo e do jornalista Aldo Azedo, proporciona-me momentos de alegria, sobretudo por receber notícias da Terra Natal, Capinzal SC e degustar recordações fantásticas deste rincão querido.

 Faz alguns dias, Aldo publicou um vídeo da família tradicional no setor de padaria do município, era a Senhora Edy Wilbert, de idade avançada, mas, lúcida contou um pouco de sua história e recordou o seu passado. De fato, recordar é viver! As pessoas estão valorizando suas origens, pois a abrangência deste vídeo foi espetacular, tendo um alcance de quatro mil e quinhentas visualizações. Tenho a impressão que vivemos o momento onde a vida ganha sentido quando traçada na batalha, garra, coragem e com entendimento que conquistas e sua concretização trazem o rejuvenescimento para a alma! 

 Entendo que a humanidade perdeu tempo em futilidades passageiras. Quando observamos às questões relacionadas com a religiosidade e a espiritualidade, ligadas à figura de Jesus Cristo e com os desejosos em segui-lo, como os apóstolos, leva-nos entender que estes profetizavam que a vida terrena é passageira (Tiago 4,14). Assim sendo, cabe a cada um fazer seu bom propósito, viver com intensidade o momento atual, não tendo a preocupação com a vida alheia e ter foco em bons propósitos! 

  Nesta dimensão, sob o prisma do recordar, o vídeo da Edy Wilbert, levou-me a rememorar outro fato ligado ao saudosismo desta Terra, este era relacionado ao time do Arabutã Futebol Clube. Essa agremiação esportiva realizou em doze de novembro de 2022, o reencontro de Gerações do Arabutã ao comemorar seus 78 anos de fundação. Este acontecimento foi celebrado em uma festa que ocorreu na Baixada Rubra, no Ouro SC. Todas as homenagens foram gravadas em vídeo e disponibilizadas na internet. Este time foi uma paixão de meu pai Brenno José Toaldo (in memoriam). Fiquei emocionado ao perceber que em dois momentos, meu pai foi homenageado, seja como jogador ou como colaborador financeiro dessa agremiação esportiva. 

 Estou há quase mil quilômetros de distância desta Terra, participar e estar ligado com as ações de meus antepassados nem sempre é possível. Por exemplo, em junho, participei da homenagem aos ex-prefeitos e ex-presidentes da Câmara de Vereadores, meu pai e tio estavam no rol dos homenageados. E, no final do ano, o Arabutã lembrou meu saudoso pai. Saber que nossa família faz parte da história deste rincão e ter reconhecimento traz grande contentamento. Agradeço a atual administração do executivo capinzalense e a diretoria do Arabutã por valorizar quem faz a história deste Chão amado.

 O trabalho do jornalista Aldo Azevedo, com suas reportagens, resgatando as tradições históricas de Capinzal e região, como a do Senhor Antoninho Sartori (in memoriam) com a entrevista feita em seu museu particular é uma forma de valorizar o passado e as tradições, uma vez que levam as novas gerações conhecer e contribuir para a edificação da História. Neste sentido, parabenizo o Executivo de Capinzal por manter ativo o Museu histórico local que interage com as escolas. Infelizmente, quando estive na administração do município onde resido, fundamos um local para resgatar a cultura e a memória local, contudo, as novas administrações o desativaram. Este é o Brasil, cada um administra em conformidade com suas ideologias. Essa é a realidade que vivenciamos! 

 Apesar da decepção com a politicagem, foco minhas forças intelectuais no resgate das recordações positivas, uma vez que trazem prazer e satisfação e terá seu registo na memória deste Jornal O Tempo!

 Fiquem com Deus e bom trabalho para todos! 

Até o próximo!