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Tomografia computadorizada e seu desenvolvimento

  • - Claudio

Artigo

O desenvolvimento da tomografia computadorizada nas décadas de 60 e 70 foi uma revolução para a medicina, permitindo que órgãos e tecidos fossem visualizados sem sobreposição de imagens, podendo-se ainda escolher a vista anatômica (axial, coronal ou sagital) mais favorável para o correto diagnóstico.

"Tomos" é uma palavra grega que significa "corte" ou "seção". As primeiras imagens deste tipo foram obtidas por meio da superposição de várias aquisições mantendo-se um objeto de interesse em foco e todos os outros apareciam desfocados (Planígrafo). Esta técnica ficou conhecida por: estratigrafia, planigrafia, planeografia, laminografia ou ainda tomografia convencional. 

 As imagens em tomografia computadorizada são provenientes de projeções de vários ângulos, isto é, como se fotografássemos um objeto em vários ângulos diferentes, nos aparelhos modernos chamados helicoidais a poderosa ampola de Rx gira ao redor do paciente fazendo dezenas de incidências em cada uma das fotografias veríamos a aparência do objeto sob aquele ângulo. As imagens produzidas são captadas por milhares de sensores e enviadas a um computador onde utiliza o código binário e processa as imagens em cortes de milímetros com milhões de pixels e as posiciona em sequenciais.

O próximo passo é rearranjar estas informações distribuídas na matriz do sinograma de forma que elas representem a região anatômica estudada, a partir dos coeficientes de atenuação dos tecidos irradiados, isto é feito por meio de uma operação matemática conhecida como convolução, obtendo imagens tridimensionais e ate coloridas nos aparelhos mais modernos com múltiplos canais (multi slice).

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