A crise da Covid-19 tem gerado consequências para a saúde mental. Desde o inicio da pandemia, as pessoas tem experimentando níveis variados de preocupação, estresse, ansiedade e, quando ela se faz muito presente a ponto de nos prejudicar o dia a dia, é preciso buscar ajuda.

Segundo a OMS, 33% da população mundial sofre com a ansiedade. O ritmo frenético, a hipercompetitividade, ascensão ao narcisismo, o contágio emocional - tudo levado ao exagero e a pressão diária agrava ainda mais este cenário. Por isso, a ansiedade é chamada por muitos de o "mal do século".

Fatores evidenciados pela pandemia, como a sensação de insegurança, a negatividade emocional, a crença rápida em boatos, somados ao medo da doença e as preocupações com a saúde financeira estão sendo devastadores para o equilíbrio emocional. O medo é como uma fera que ataca seus nervos e o deixa ainda mais ansioso.

E, permanecer o mais seguro e saudável possível é a prioridade número um para todos. O objetivo ideal é não apenas sobreviver, mas realmente prosperar através dessa crise existencial humana. Todas as indicações até este momento sugerem que essa pandemia não vai desaparecer por algum tempo, especialmente para as pessoas em maior risco.

Precisamos cuidar da nossa saúde mental. Quando a ansiedade se faz presente as pessoas precisam de esperança e cautela. Precisam acolher a incerteza e fortalecer a confiança.

"O importante é saber que a ansiedade pode ser controlada, e não devemos deixá-la interferir em nossas vidas a ponto de nos paralisar", afirma a consultora e escritora Patricia Santos.

Alguns tópicos que podem ser abordados em entrevista:

- Qual é a diferença entre esses estados emocionais?

- O que é preocupação?

- Como a preocupação pode ser útil?

- O que podemos fazer para ajudar nossas preocupações?

- O que é estresse?

- O que podemos fazer para ajudar nossos estresses?

- O que é ansiedade?

- Três dicas para driblar a ansiedade.

A especialista:

Sobre Patrícia Santos

Consultora, escritora e palestrante, docente em cursos de pós-graduação em diversas instituições pelo país. É especialista em Anger Management (Gerenciamento da Raiva), pela National Anger Management Association - NAMA de Nova Iorque, EUA, onde também é fellow. É coautora do livro "Raiva, quem não tem?". A obra é um verdadeiro crossfit emocional que não só discorre sobre o tema, mas também ensina o leitor a medir, encarar, transformar e a seguir em frente.

A obra: Raiva, quem não tem? Guia de gerenciamento da raiva

A proposta deste livro não é apenas conversar sobre o assunto, mas também fazer um percurso para perceber, medir, encarar, transformar e seguir em frente.

A obra pode ser comparada a um crossfit emocional no qual, a cada estação do percurso, o leitor tenha a oportunidade de entender como essa emoção - tão poderosa e presente em nossas vidas - se manifesta, que impactos causa e, principalmente, como administrá-la.

Gerenciar a raiva significa trazer à consciência a emoção e aprender a lidar com ela de forma saudável.

"Se você for paciente em um momento de raiva, evitará cem dias de tristeza." (Provérbio Chinês)