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SAUDOSISMO EM ALTA!

Professor Me. Ciro José Toaldo!

Minha turma de Jardim de Infância no Mater Dolorum, ano de 1967, com meus cinco anos de idade.

            Enquanto muitos se digladiam por tantas picuinhas, escrevo o segundo artigo ao Jornal O Tempo, buscando na memória boas recordações de Capinzal e região. Argumentei no artigo anterior que passei o Natal nesta Terra abençoada junto dos meus queridos e, sintonizado nos bons fluídos vivenciados nas paragens do Rio do Peixe, vou trazer o saudosismo da infância, pedindo que os bons espíritos possam proporcionar fluidez em que escreverei!

            Antes de tudo: viver é uma arte, entre altos e baixos, a existência segue seu rumo tendo os opostos, como bem/mal, alegria/tristeza, vida/morte e os momentos em que nos sentimos santos ou míseros pecadores, desta forma é que se degustam belos encantos vivenciados em momentos inesquecíveis que até se tornam nostálgicos Para este artigos serão tratados como ‘o saudosismo em alta’! 

            Inicio pelos primórdios, ou seja, resgatando parte da infância, obviamente que há fases onde o cérebro não registra, mas, mediante algumas imagens é possível lembrar de parte do tempo de meninice quando frequentava o Jardim de Infância, no então Colégio Mater Dolorum, tendo como professora a Irmã Gezualda. Havia outra religiosa que não lembro o seu nome. Não faz muito tempo, encontrei essa foto que está acima, era com toda a turma desta fase. Vejam a quantidade, há mais de cinquenta crianças, todas uniformizadas, inclusive minha mãe guardou este uniforme até pouco tempo entre as ‘relíquias de suas recordações’! Mencionar o nome de todos da fotografia é difícil, contudo, lembro-me de alguns com as quais continuei os estudos. Fica a deixa para quem for desse tempo e recordar de nomes, seria maravilhoso os nominar!

O que posso garantir é que essa foi uma fase alegre e de deslumbre, não apenas pela forma como éramos tratados, mas, aquele local era encantador, inclusive não esqueço a primeira vez que avistei a gruta na entrada do Colégio, pois tipo uma cachoeira que nascia nos pés de uma Santa, creio ser Nossa Senhora das Dores e que formava um pequeno lago tendo diversos peixes coloridos. Ainda sonho com aquela gruta maravilhosa. Quando passo em frente daquele educandário, surge a lembrança destas imagens que parecem estar vivas na memória!

Outra lembrança de infância, pena não ter registro de momentos como de quando havia a falta de água e, juntamente com minha mãe e vizinhança, descíamos até o Rio do Peixe e na sua água transparente, aquelas empenhadas donas de casa, lavam as roupas da família, sobre pedras ou no lavador de tábua, enquanto fazíamos alvoroço com as brincadeiras na água, inclusive sendo tocados pelos peixinhos em nossos pés! Que boa lembrança! Espero que os meus colegas da Rua Carmelo Zocolli tenham em suas mentes essas belas recordações!

A respeito de água, nesta última vez que estive em Capinzal, observei que o Geraldo Spilmann (filho de meu barbeiro por muitos anos), postou no facebook que a Marcenaria São José, do Ouro, foi desmanchada, sua construção foi em cima de uma sanga (pequeno córrego) que desce da Coxilha Seca. Meus avós maternos, Ciro e Leonor (in memoriam), no fundo de sua antiga propriedade, essa sanga passava. Recordo do açude que Nonno Ciro fez para levar água ao tanque, onde Nonna Leonor lava roupa. Havia um pé de marmelo e um taquaral que deixava o lugar agradável.

Muito saudosismo num pequeno relato. Mas, como é bom ter um espaço para recordar. Obrigado “Jornal O Tempo”. Quiçá as novas gerações também possam desfrutar e entender o quanto é importante cultivar as boas recordações de nosso viver!

Fiquem com Deus. Até o próximo!           

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