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VOLTANDO NO TEMPO

Museu Histórico Municipal Vitor Almeida de Capinzal

  • - Ponte Padre Mathias Michellizza, sbre o Rio do Pexie, limite de Capinzal e Ouro (SC).



     Por Evani Marichen Lamb Riffel

Conhecendo a História do Museu
Você sabia?
Que...
"
      ... Foi em 02 de março de 1994 que Hilton Pedro Paggi, então Prefeito de Capinzal/SC, fez saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a Lei Municipal de n° 1.800 criando o Museu Histórico de Capinzal.
Lei esta que no seu artigo 1° diz do objetivo da criação do Museu:
Artigo 1°- "Fica criado o MUSEU HISTÓRICO DE CAPINZAL, cuja implantação tem a finalidade de resgatar a história, as raízes e a cultura do povo, que ao longo dos anos, habita em nosso Município.
      E, foi em 27 de agosto de 2009 com a criação da Lei N° 2.874, que "Dispõe sobre a denominação do Museu Histórico de Capinzal, o Prefeito em exercício, Leonir Boaretto, que fez "... Saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou, nos termos do art. 58, V, da Lei Orgânica Municipal, a seguinte Lei:
Art. 1° Fica o Museu Histórico Municipal de Capinzal denominado "MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL VITOR ALMEIDA."
      Desde sua criação o Museu esteve aberto ao público em diferentes endereços e atualmente encontra-se localizado no endereço abaixo citado.
 O Museu Histórico Municipal Vitor Almeida foi reinaugurado em 30 de maio de 2019. Localiza-se na rua Wilson Bordin, 11, Anexo à Casa Paroquial, Centro de Capinzal.
    A visitação é aberta ao público e o horário de funcionamento do museu é de segunda a sexta- feira, das 7:30 às 11:30 e das 13:00 às 17:00. Para agendamento de visitas pelo fone 35558736 e por E-mail: museuhistórico@capinzal.sc.gov.br
Sendo que a visitação pode ocorrer em grupos pequenos, ocupando 50% do espaço, mediante agendamento e seguindo os protocolos da prevenção a COVID-19.
      O Patrono do nosso museu, o saudoso Dr. Vitor Almeida, advogado, historiador e escritor, também foi o maior doador do acervo do museu seguido por muitos outros cidadãos capinzalenses, valorando nossa história, nossa memória.
        O acervo tem origem de fontes históricas diversas, compõe-se de registros fotográficos, documentos, móveis antigos, livros, jornais, inúmeros objetos. Objetos, tais como, estribos, esporas, freios, selim, chicote, bardana, mala de garupa, berrante, velhos baús recheados de histórias dos bravos imigrantes. Um macaco centenário de trocar rodas de vagão de trem repousa no museu aquietado, na magnitude dos serviços outrora prestados.
      A máquina de escrever do Dr. Vitor Almeida, junto a muitas outras doadas, depois de longa vida útil e supostamente trocadas por modernos computadores, está silenciosa, mas viva nos livros históricos de nosso Patrono que passam de mão em mão de visitantes afoitos e encantados com o registro histórico de nossa Terra, Capinzal, deixado pelo escritor capinzalense. Muitos e muitos visitantes do Museu demonstram o desejo de adquirir as obras escritas de Vitor Almeida com cujos exemplares expostos aqui no Museu, em uso contínuo para pesquisa e com os quais explanamos sobre a história em acervo. Alguns visitantes optam pelo empréstimo na Biblioteca Municipal Vereador Rolindo Casagrande que dispõe dos exemplares dos títulos publicados.
      Uma antiga geladeira no museu virou Geloteca. Funciona hoje com outras atribuições, é um sebo literário - Doe e troque Livros - mantenha seu conhecimento sempre fresco!
      São tantas e tantas histórias no museu retratadas, pairam no ar, foram vivenciadas... Velhos tempos, belas histórias...  Da Terra amada!  
      Atualmente o Museu Histórico Municipal Vitor Almeida tem catalogados 580 itens identificados por placa padrão numerada, mais a placa maior que identifica cada espaço, por exemplo: No caminho da História de Capinzal, primeiros Habitantes, o Comércio na Villa Rio Capinzal, A Comunicação Via Rádio, etc...
      Entre objetos curiosos e valiosos da nossa história encontra-se no acervo uma machadinha de fazer tabuinhas, cobertura de casas na nossa cidade no longínquo ano de 1930. Um lampião à querosene datado do ano de 1920. -Já imaginou viver num tempo em que ainda não havia luz elétrica?!... Ufa, isto é passado distante, ainda bem! O ferro a brasa que data de 1920 também. -Já pensou picar lenha a machado ou serrar com serrote manual, fazer fogo no fogão a lenha, fazer brasas fortes, catar e por no ferro para aquecer e passar calças de casimira com friso, camisas e guardanapos engomados?! Ufa, que trabalheira para a mulher. Sem falar ainda do escovão de lustrar a casa, uma verdadeira academia do passado. -Conheces?! Sua avó ou a bisavó conhece com certeza. Venha ver...  No museu!!!!

      O nosso Museu está aberto a doações para enriquecer o acervo, o que acontece simultâneo a reinauguração, muitas pessoas doam suas relíquias para registrar a história de nossa querida Capinzal para as gerações futuras.
DOE e deixe seu legado para a coletividade. Sejam: fotografias, porcelanas, ferramentas, uma vestimenta antiga, um sapato, um chapéu, uma bengala, um xale, uma coleção de moedas, selos, dinheiro papel, lampião, fogareiro, máquina de costura, paneleiro, panelas antigas, bibelôs...
      Lembrando aos leitores visitantes que nosso Sebo Literário na antiga geladeira traz um aviso sugestivo:
"LEVE UM LIVRO SOLTE A MENTE, DEIXE OUTRO ME ALIMENTE."


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