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GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL X

Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP) Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

A rapidez com a qual os eventos se sucedem no mundo dos negócios pressupõe a agilidade a informatização das empresas em geral. No entanto, uma avaliação da estrutura de tecnologia da informação disponível contribui para a identificação as necessidades de novos investimentos, além de possibilitar a avaliação do uso dos sistemas implantados e o retorno que tem dado a empresa (ANTUNES, 2000).

O foco de renovação e desenvolvimento procura visualizar as oportunidades que irão definir o futuro da empresa.

Seus respectivos índices, contrariamente ao caráter definitivo do passado da organização, captado por meio do foco financeiro, tentam projetar o futuro imediato, determinando o que a organização está efetuando no presente, no intento de se preparar de modo adequado para a captação de oportunidades futuras.

Embora seja difícil prever as mudanças que poderão ocorrer no futuro, há algumas áreas nas quais as empresas podem se preparar para as mudanças iminentes e, dessa forma, promover sua própria renovação como resposta. De modo resumido, essas seis áreas compreendem as seguintes, segundo Edvinsson e Malone (1998, apud ANTUNES, 2000):

 

  1. clientes: mudanças esperadas na base de clientes, nível atual de suporte aos clientes, frequência e eficácia da comunicação entre a empresa e sua base de clientes, índice de uso desse sistema pelos clientes, etc.;
  2. atração no mercado: quanto a empresa está investindo em inteligência de mercado, qual o investimento no mercado atual e no mercado futuro, programas possuídos para rastrear novas investigações e novos concorrentes, evolução das marcas registradas e imagem delas no mercado, entre outros aspectos;
  3. produtos e serviços: produtos e serviços em desenvolvimento, possibilidade de serem lançados no mercado, velocidade de implementação de novos produtos, contribuição histórica de cada produto para a receita e lucro da empresa, investimento efetuado no desenvolvimento de novos produtos, número, idade e duração das patentes possuídas pela organização, número de patentes em etapa de registro, receitas atuais da empresa com licenciamento de suas patentes, etc.;
  4. parceiros estratégicos: investimento no desenvolvimento de parcerias estratégicas e no relacionamento com terceiros, custo e capacidade do sistema eletrônico de intercâmbio de dados entre a empresa e seus parceiros, informações corporativas que não podem ser trocadas com os parceiros, percentual de produtos da empresa, projetado ou fabricado pelos terceiros, método usado para avaliar e estimular as operações de parceria, entre outros.
  5. infraestrutura: trata de itens como valor, idade e expectativa de vida dos instrumentos de apoio ao capital organizacional, juntamente com aquisições de bens de capital planejadas para os próximos anos, percentual das receitas e lucros que será gerado por essas aquisições, configuração e valor do sistema de informação, etc.;
  6. empregados: nessa área deve-se observar o nível médio de instrução dos colaboradores da empresa, número por níveis de curso, quantidade média de horas mensal em treinamento por empregado, investimento anual e o planejado em programas de recrutamento e seleção de empregado, etc.

 

No que concerne ao valor real do foco humano, tem-se que uma empresa sem a dimensão de um fator humano bem sucedido fará com que todas as demais atividades de criação de valor não funcionem, independentemente do nível de sofisticação tecnológica.

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