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GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL V I I I

Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP) Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

Um modelo de mensuração de capital intelectual foi desenvolvido por Edvinsson e Malone (1998, apud ANTUNES, 2000), denominado de navegador Skandia, no qual o capital é a base de um esquema de valores que distingue os diferentes blocos que compõem o capital intelectual.

Conforme demonstrado no organograma, observa-se que os dois primeiros estágios representam a fórmula que os autores identificam como a do capital intelectual: CI = Vm - Vc, onde Vm é o valor de mercado e Vc é o valor contábil. Extraídos os dois tipos de capital que representam a composição básica do capital intelectual, a saber, capital humano e capital de estrutura, prosseguiu-se uma sequência de mais duas subdivisões, resultando em mais dois subgrupos integrantes do capital estrutural.

Os estágios representados por áreas de capital, servem de base para a identificação das áreas de foco na elaboração do modelo, possuindo cada uma seus respectivos indicadores, a saber: foco financeiro, foco no cliente, foco no processo, foco de renovação e desenvolvimento e foco humano (ANTUNES, 2000).

Tendo por base as demonstrações financeiras para a determinação do foco, tem-se que estas assumem o papel de repositório de informações de feedback para análise e posterior avaliação de desempenho dos focos.

À medida que a conversão de uma tecnologia se materializar em receita para a empresa, esta medida desloca-se de renovação e desenvolvimento para clientes e processos para, por fim, concretizar-se por um lançamento nas demonstrações financeiras.

No que diz respeito ao foco no cliente cabe salientar que as organizações na sociedade atual apresentam uma relação bem diferenciada com seus clientes, em comparação com a última década do século XX

Em virtude da revolução digital, surgiram novos tipos de produtos e serviços.

 Da mesma forma, emergiram novas categorias de clientes com necessidades e exigências diferenciadas e a necessidade de acompanhamento do cliente no pós-venda, tudo isso em um cenário econômico globalizado.

De acordo com Antunes (2000), essa nova realidade impacta não apenas a estrutura da organização, em termos de agilidade e flexibilidade, mas também as formas de avaliação, visto que a confiança, a lealdade e o compromisso com o cliente também se tornam valores perseguidos.

 Destarte, o sistema de valor real pautado no foco no cliente objetiva catalogar os indicadores que julga serem os mais aplicáveis para mensurar o real valor dos clientes. Essa tarefa consiste em encontrar os parâmetros que captam a nova realizada das relações eficazes e inteligentes entre a empresa e o cliente.

Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP)

Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

 

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