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GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL I I

Adelcio Machado dos Santos



Adelcio Machado dos Santos

Ressalte-se que, por vezes, o capital intelectual e o capital humano são confundidos, entendendo-se como capital intelectual somente aquele que resulta do conhecimento humano.
De acordo com o magistério de Antunes (2000), isso se deve a relevância do ser humano, enquanto possuidor do recurso fundamental do conhecimento.
Como o ativo humano ou capital humano compreende os benefícios que o indivíduo pode propiciar para as organizações, é natural que as empresas dediquem maiores esforços para identificar aquelas pessoas que poderão otimizar essa relação de causa e efeito.
 Quanto melhor o capital humano de uma empresa, afirma Antunes (2000), melhores resultados ela obterá no capital intelectual.
Carbone (2006) escreve que, na era do conhecimento, caracterizada por mudanças inconstantes no mundo do negócio, é certo que as pessoas representam os únicos verdadeiros agentes da empresa. Todos os ativos e estruturas, sejam eles tangíveis ou intangíveis, são resultados das ações humanas.
Em última instância, todos dependem das pessoas. Não se têm dúvidas de que as empresas que não valorizam e potencializam os seus funcionários estão comprometendo seriamente o seu futuro.
Isso pode ser observado na realidade, uma vez que as empresas sustentadas pelo conhecimento ostentam posição de destaque no mercado.
 O conhecimento está situado onde o funcionário se encontra, pois é ele que levanta a informação e desenvolve a base de conhecimento relevante ao trabalho.
A esse funcionário interessa o crescimento da empresa e o seu aprimoramento pessoal e profissional. Por isso, o corpo funcional pode ser um importante laboratório de inovação, que atuará de modo adequado caso haja uma política firme, responsável, respeitosa e desenvolvedora do saber e das iniciativas (CARBONE, 2005).
Destarte, tem-se que a gestão de pessoas deve participar ativamente com a gestão do capital intelectual. Cabe a ela a preocupação com o desenvolvimento e a valorização do capital humano, entendido como os valores e crenças, as competências individuais, as relações de trabalho, o estilo de liderança e os sistemas de comunicação e compartilhamento dos saberes. Prevalece uma consciência em formação de que o desempenho conquistado de qualquer empresa é resultado do capital humano disponível.
Por conseguinte, quanto melhor o capital humano, maior o resultado em termos de produtividade e lucratividade, tanto no presente quanto no futuro. Um dos desafios fundamentais inerente à gestão de pessoas reside na identificação da correlação entre investimento em capital humano e resultados potenciais (CARBONE, 2005).

  Pós-Doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Especialista em Gestão de Pessoas e em Psicologia Organizacional e do Trabalho; Reitor da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP); Advogado (OAB/SC nº 4912), Administrador (CRA/SC nº 21.651) e Jornalista (MTE/SC nº 4155).

Jor. Adelcio Machado dos Santos
(MT/SC nº 4155 - JP)




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