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ESPECIFICIDADE PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO I I

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Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP) Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).

Quando o professor volta suas ações didáticas para o desenvolvimento crítico do aluno, a aprendizagem se tornará mais dinâmica. Nesse contexto, possibilita-se aos alunos o desenvolvimento da capacidade de iniciativa de descobrimento, o que torna o processo de aprendizagem contínuo e motiva o crescimento em sua vida profissional.

Tanto o aluno quanto o professor são responsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem e incumbe ao professor exercer o papel de facilitador da aprendizagem, enquanto que o aluno deve ter a liberdade para escolher, expressar-se a agir (MARION; MARION, 2006).

Em consonância, ainda, com o magistério de Marion e Marion (2006), outra perspectiva de ensino não tradicional pressupõe que o professor jamais ensinou alguma coisa a alguém, assim como não se pode forçar os outros a comer.

As pessoas aprendem única e exclusivamente por si. Cabe ao professor somente instigar, desafiar o aluno e entusiasmá-lo a buscar o conhecimento.

É importante que a didática voltada para o ensino da Gestão do Conhecimento enfoque a multidisciplinaridade. Por intermédio desta, afirma Santomé (1998, p. 25), os alunos são incentivados a "manejar referenciais teóricos, conceitos, procedimentos, habilidades de diferentes disciplinas, para compreender ou solucionar as questões e problemas propostos".

Essa prática permite a constatação das dimensões éticas, políticas e socioculturais, aspectos que a visão centrada na disciplina tende a deixar para um segundo plano.

O surgimento do termo multidisciplinaridade está relacionado à finalidade de corrigir possíveis equívocos e a esterilidade resultante das ciências que se tornaram excessivamente especialistas, sem qualquer comunicação.

De acordo com Santomé (1998), em virtude dessa especialização, emergiram alguns fatores que dificultam a efetivação do processo de multidisciplinaridade, como as paredes que são construídas no interior das disciplinas isoladas e a divisão entre trabalho de pesquisa e de aplicação, o que é consequência da divisão de trabalho (manual e intelectual) existente nas sociedades de estrutura capitalista.

Nesse sentido, o ensino da Gestão do Conhecimento precisa lidar com, essas barreiras impostas à multidisciplinaridade, superando as barreiras que isolaram as disciplinas e conciliando a pesquisa e a aplicação do conhecimento gerado.

A necessidade da multidisciplinaridade deve-se ao fato de a Gestão do Conhecimento lidar com diferentes aspectos dentro da organização, os quais se encontram em constante interação, como a tecnologia, os dados, as informações, o capital humano, o capital intelectual, entre outros recursos necessários para o desenvolvimento e o compartilhamento do conhecimento. Ademais disso, a própria organização se constitui como um sistema de interações, as quais se constituem tanto no ambiente interno quanto no externo.

 

 

 

 

 

 

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