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DENSITOMETRIA OSSEA O MELHOR DIAGNOSTICO PARA OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE

  • - CLAUDIO ADÃO ANDREIS

Artigo

Osteopenia não é uma doença. É uma condição pré-clínica que sugere a perda gradual de massa óssea que pode levar à osteoporose esta sim e uma doença, que compromete a resistência dos ossos e aumenta o risco de fraturas no fêmur, pulsos e coluna vertebral. Isso acontece porque, sob a aparência de solidez e resistência, nossos ossos estão em permanente processo de renovação. Eles se decompõem e reconstroem constantemente pela ação de três tipos de células: os osteoblastos, responsáveis pela reprodução da matriz óssea que entra na composição de todo o esqueleto; os osteócitos, células maduras que regulam a quantidade de minerais (especialmente de cálcio) no tecido ósseo e os osteoclastos, células gigantes que reabsorvem a massa óssea envelhecida para dar lugar a novas matrizes. Graças a esse potencial de reconstrução do tecido ósseo, é possível restaurar a forma e a função dos ossos, nos casos de lesões ou fraturas, por exemplo. O pico de densidade mineral óssea (DMO) ocorre na terceira década de vida. Depois de alguns anos de estabilidade, o equilíbrio entre produção e reabsorção de células ósseas começa a ficar comprometido e os ossos se tornam mais fracos e porosos.

A Osteopenia pode afetar mulheres e homens. No entanto, são mais vulneráveis as mulheres com menopausa precoce ou na pós-menopausa, especialmente as brancas e as asiáticas, de baixo peso e estatura, que se ressentem da queda na produção do estrogênio, hormônio feminino que contribui para a absorção de cálcio e estabiliza o metabolismo ósseo.

A Osteopenia pode ser ainda a manifestação secundária de doenças em outros órgãos, como fígado rins, tireoide, paratireoide. O uso em longo prazo de anticonvulsivos, corticoides, cafeína e álcool. Segundo critérios estabelecidos pela OMS, considera-se que a Osteopenia está instalada, quando a densidade mineral do osso gira entre menos 1% e menos 2,4%; portanto maior do que a perda fisiológica considerada normal para a faixa de idade. O recurso mais importante para diagnóstico é a densitometria óssea, exame não invasivo, com baixa exposição à radiação, que permite medir a quantidade de cálcio por centímetro quadrado no fêmur e na coluna vertebral, um exame rápido que não exige muito preparo prévio e que dura no máximo de 15 a 30 min.

 

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