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BASE HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO NO MUNDO V I I

  • Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP) Diretor da Associação Catarinense de Impren - Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP) Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).

Artigo

À luz do pensamento de Kant, o supremo guia da vida é a lei do dever, que sempre se opõe aos impulsos da inclinação.

A Revolução Francesa foi a segunda fase do movimento iniciado com a Reforma. Reafirmou a preponderância dos direitos naturais, de que derivou o direito que tem toda criança de ser adequadamente preparada para a vida.

 O reconhecimento desse direito teve em consequência a criação de um sistema de educação, que é a característica fundamental da história da educação da maioria dos países no século XIX.

O educador suíço Johan H. Pestalozzi foi o primeiro a defender a generalização da instrução, e a Prússia a primeira nação a pôr tais ideias em prática.

Na França e no Reino Unido, só nas duas últimas décadas do século XIX o estado demonstrou interesse pela educação das classes pobres.

O sistema de instrução pública se impôs em quase toda a Europa ocidental e nos Estados Unidos, e também se estendeu às mulheres, que até então se achavam excluídas dos programas educacionais.

Entre as causas de tais modificações destacou-se a convicção de que, com a crescente distribuição do poder político, o estado tinha o direito de exigir um mínimo de conhecimento de cada cidadão.

Só no século XX foi elaborada uma doutrina marxista para a educação. A maior figura da pedagogia marxista foi o soviético Anton Semenovitch Makarenko, que criou as "escolas da comunidade".

 Outros pensadores de orientação marxista, como o francês Louis Althusser, analisaram o papel da escola tradicional que, ao inculcar no educando o sistema de valores das classes sociais dominantes, seria responsável pela perpetuação das desigualdades sociais.

Na União Soviética, após a morte de Stalin, em 1953, as mudanças na política oficial afetaram a escola.

A ideia central passou a ser o estreitamento dos laços entre a escola e a vida, em todos os níveis.

 Reviveu a ideia da educação politécnica, mas no sentido de preparar estudantes secundários para o trabalho especializado na indústria e na agricultura.

 Essa orientação, que vigorou no período do governo de Nikita Khrutchev, foi substituída por uma política de universalização da educação secundária, com ênfase na criação de escolas secundárias técnicas.

No entanto, os ganhos quantitativos dessa política não tiveram correspondência na melhoria da qualidade de ensino.

Na China, desde a revolução comunista até à morte de Mao Zedong (Mao Tse-tung), em 1976,  a tônica da educação residiu na doutrinação ideológica em todos os campos e níveis, que ocupou, por lei, dez por cento do currículo escolar.

O novo governo deslocou a ênfase para a modernização, principal bandeira do regime pós-Mao. Todo o esforço educacional passou a ser dirigido no sentido das "quatro modernizações" (indústria, agricultura, defesa nacional e ciência e tecnologia).

 

Jor. Adelcio Machado dos Santos (MTE/SC nº 4155 - JP)

Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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